22 julho 2007

Tudo a lamentar!

Zelão!

Sêo Pimenta e meus caros “eleitores”, se vocês nunca viram alguém frustrado, eis aqui um!... Estou e não nego.

Por toda vida, vivi na esperança de que um dia, nem que fosse por quinze segundos, viveria a glória da fama. Mas a vida me tem sido madrasta. Vejam só se não tenho o direito de “chiar”:
- Nasci de pai pobre. Quando meu genitor se foi, fiquei “como_herdeiro” das dívidas que ele havia contraído.

- Por extrema burrice, casei com “mulher pobre”. O meu ex-sogro se dizia “fazendeiro de cacau”, e eu pensava que “herdaria os frutos de ouro”. Tolice! A burara que o velho deixou tava penhorada a um exportador.

- Tenho trabalhado feito um condenado e nem consigo pagar o INSS, pra ter uma aposentadoria no fim da vida.

A última coisa que me restava era o dia 20 de julho, dia do meu aniversário. Ao menos nesse dia eu era lembrado pelos filhos, pela mulher, irmãos e uns bem poucos amigos. Pois, pasmem! Justo no “meu dia” ACM, em um último gesto de perseguição, escolheu para morrer – isso não foi nada justo.

Agora tenho a certeza, que nem mesmo nesse dia serei mais lembrado, porque está data será lembrada, daqui por diante, como o dia da morte de ACM. Tiraram-me o último resquício de importância nessa vida miserável.

Sei que ao lerem estas “mal escritas linhas” ainda haverá quem tripudie da minha desdita. Haverá quem ainda zombe da minha insignificância histórica. Muitos, e não serão poucos, irão sorrir e, entre dentes, dirão baixinho: - Bem empregado! Eu, pobre coitado, não serei mais lembrado nem mesmo em vida.

Agora, só me resta uma única e última esperança. Que algum advogado amigo se faça “autor dativo” de uma ação judicial para modificar na minha certidão de nascimento, a data de quando cheguei a este mundo, que passará a ser qualquer uma outra dentro do signo de câncer. Daqui, apelo a algum dos nobres doutores da lei para que me façam este ato de piedade cristã.

Peço que não encarem este meu gesto como tresloucado. Pode ser até louco ou demente. Porém está eivado de justiça. Por favor, alguém me atenda.

Desesperadamente,

Zelão (o injustiçado!)

4 comentários:

Anônimo disse...

Essa aí!
Foi feia demais! Não a história triste, mais infelizfoi o senhor com essa maéria terrível em Zelão acredito no seu talento sei que o senhor é ótimo mas essa aí foi feia nada a verrr!!!

kkkk

Isso foi falta de assunto foi??
vou colocar uns tópicos pra vc aqui pra proxima semana ou próxima vez vc escrever
Pan
TAM
ACM a morte
ACM a vida
Itabuna cenário Político
Aniversário de Itabuna
Semana que vem dia das avós
GS
FG
e muito outros mais!

quaquer problema ou querendo alguma dica mande um e-mail para
florzinha_powerful@hotmail.com te atenderei e se necessitar até escrevo para o senhor

Anônimo disse...

Não atuo muito no cível, no entanto, como se trata de uma suplica, estou a disposição para atender o seu apelo.
Procure-me no meu escritótio que é perto, bem alí perto da "Região".

Anônimo disse...

Mas e o "A Região" tem sala?
Semana passada disseram que o dono do Jornal não pagava o condomínio.Tem que postar o endereço certinho "mal vestido", vai que Zelão procura em outro lugar.

Anônimo disse...

Zelão Atonito, pro Sêo Anônimo:

... É sêo anônimo; Pimenta no C... dos outros é refresco!
Eu sabia que teria os que nem dariam bola ao meu infortúnio. Talvez, se eu fosse poeta, tivesse escrito em versos canoros a minha desdita. Porém, como não o sou, escrevo "errado por linhas tortas".
De uma coisa estou cada vez mais certo: - Quem tem mêdo de... Não come!

Oh Dorrrr!!!!