19 dezembro 2006

Agressora de ACM Neto, Rita queria um revólver, diz reportagem

Por José Américo Castro
A aposentada Rita de Cássia Sampaio de Souza, 45 anos, que feriu com uma faca o deputado federal ACM Neto, teria tentado adquirir um revólver em Ipiaú, onde estava residindo antes de ser reencontrada em Salvador, na segunda-feira (18).

A proposta, segundo uma testemunha que preferiu se manter no anonimato, foi feita a alguns caminhoneiros que transitavam pela cidade e com os quais Rita costumava pegar carona para outros centros e também se prostituir. Vizinhos contam que desde a última campanha eleitoral ela vinha buscando informações a respeito do deputado e em algumas ocasiões teria declarado estar apaixonada por este.

O mesmo sentimento Rita de Cássia nutriu em relação ao empresário, fazendeiro e fotógrafo Haroldo Magalhães, sendo que o mesmo também foi agredido fisicamente e chegou a receber um corte na mão após um golpe de faca desferido pela agressora. Outras pessoas, em Ipiaú, foram vítimas das agressões de Rita, que, apesar do desequilíbrio mental, é definida como uma pessoa inteligente e calculista.

Na Polícia, em Salvador, depois da agressão ao deputado federal, Rita de Cássia disse que ACM Neto não teria cumprido uma promessa de ajudá-la a sacar um suposto crédito do FGTS. Informações colhidas junto à Vara da Fazenda Pública da Comarca de Ipiaú dão conta que desde o dia 11 de julho de 1995 Rita de Cássia havia sacado o seu Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e, portanto, não tem mais direito ao benefício.

Ela chegou a ingressar com um processo de ação cautelar inominada requerendo o suposto benefício. Seu apelo se estendeu até a Corregedoria da Justiça, que prontamente foi informada pelo juiz titular da Vara da Fazenda Pública da veracidade do fato.

Letrada e bem articulada, como é descrita por quem conviveu com ela, Rita de Cássia surpreende com colocações que camuflam seu estado de loucura. Informações de vizinhos dão conta de que ela também se dá à pratica da prostituição, principalmente com motoristas das carretas e outros veículos pesados que passam por Ipiaú.

Durante alguns anos, trabalhou na função de auxiliar de enfermagem no Hospital Geral de Ipiaú e após ser demitida passou a evidenciar com mais precisão os seus distúrbios psiquiátricos. Jornal Agora (20/12)"

2 comentários:

Anônimo disse...

A matéria foi assinada.Me parece que este ótimo blog tinha o dever de publicar não apenas o nome do veículo, mas, sobretudo, o nome do autor da matéria.

Toscko disse...

Sim, claro. Se não o fizemos antes, foi por desatenção. Agradecemos pela observação, caríssimo leitor.