As histórias da imprensa regional
Um dos bons (e poucos) livros sobre a imprensa itabunense é o do multimídia Ramiro Aquino. Profissional de mão cheia, ele publicou em 1999 o "De Tabocas a Itabuna, 100 anos de imprensa".
O blog lembra deste livro justamente num período difícil da pioneira Rádio Nacional (ex-Clube de Itabuna). Além de historiar a nossa imprensa, também narra desventuras de profissionais que passaram por jornais, rádios e emissoras de TV.
Uma das histórias é a que segue:
"Quem não conhece o Ederivaldo Benedito? Bené é uma dessas figuras que dele pode se dizer: ame-o ou mate-o. Suas posições sempre provocam polêmica. Jornalista, radialista, poeta, assessor, é um homem de muitos instrumentos (...)
Benedito, então redator do BA-TV-1ª edição, na TV Santa Cruz, diziam, não simpatizava com o apresentador Henrique Nuzart, então titular do programa, por não reconhecer boas qualidades naquele profissional como locutor, especialmente na pronúncia de algumas palavras pouco usuais.Benedito incluía alguma palavra no texto só para dificultar a performance de Nuzart.
Nessa época o programa era pré-gravado e um dia Bené escreve o seguinte texto:
– "Segundo o Centro de Recursos Ambientais (CRA), o fim de semana não será propício aos frequentadores do litoral ilheense. As praias de Ilhéus estão sem condições de balneabilidade."
Para a maioria das pessoas "balneabilidade" não é palavra difícil de pronunciar, mas para quem tinha a "língua presa" como Henrique Nuzart, a palavra era um tormento.
Foi preciso a intervenção do diretor Carlos Macedo, após a 16ª gravação do Nuzart, para que o texto fosse modificado para "as praias de Ilhéus estão sem condições de banho".
Esse Benedito!..."
2 comentários:
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