Crime do vaqueiro: Delegada está sob suspeição
O texto, a seguir, é do Jornal A Região. Mostra diversas falhas no inquérito da morte do vaqueiro Alexandre Honorato Souza, além da agilidade da delegada Mary Mable em concluir o inquérito sobre o caso, que apresenta como principal suspeito Marcos Gomes, filho do prefeito de Itabuna, Fernando Gomes.
Diz a reportagem:
Um fato que chamou a atenção do coordenador regional foi de o inquérito policial ser concluído em tempo recorde e o corpo enterrado às pressas, como indigente, sem esperar que alguma pessoa o reconhecesse.
"Foi feita uma primeira incursão até a delegacia de Floresta Azul, quando lá estive com a delegada Meyre Mable, que apresentou o inquérito do desaparecimento do Nego Leco", conta o Coordenador Regional Nélis Araújo.
A delegada responsável pelo caso, Mary Mable, que tem ligações com o grupo político do prefeito de Itabuna, se preocupou somente em acusar o morto em todo o inquérito. O coordenador avocou o inquérito e foi até Itapetinga.
Conversando com o coordenador regional de Itapetinga, Suzano Sulivan, este revelou que o levantamento cadavérico foi feito depois de a delegacia de Itapetinga ser informada pela Polícia Militar que um corpo foi encontrado naquele município crivado de balas.
Quando a equipe de Nélis chegou ao local do crime se surpreendeu com o que encontrou: quatro cápsulas de bala, uma meia da vítima e restos de sangue no chão coberto de vermes. A delegada tinha declarado a eles que "já tinha feito uma varredura na área" e não encontrado nada.
Pouco depois de os delegados Nélis e Evy fazerem o levantamento do local do crime mais de 300 bois passaram pelo local, destruindo a cena do crime. Todos estavam com as iniciais do proprietário, Marcos Gomes.
A íntegra da excelente matéria pode ser acessada no site de A Região.
Um comentário:
Segundo o filósofo Tote, o homem é um animal político. Reinventando: tem animal que se arvora a ser político. Ou político animal que se acha 'justo'. Justiceiro, não?
Postar um comentário