13 dezembro 2006

Prefeito deve apresentar filho e servidores envolvidos no crime do vaqueiro

Matéria do Agora que circulará amanhã e já disponível na internet mostra que não só o assessor especial de Governo, Markson Oliveira, conhecido como Marcos Gomes, terá que se apresentar à polícia. O cunhado de Gomes e genro do prefeito Fernando Gomes, Marcos Araújo, também deve ser indiciado pela tortura e cárcere privado do vaqueiro Alexsandro Honorato Souza, no sábado 2 de dezembro.

À sessão de espancamento, tortura e cárcere privado, seguiu-se a execução de Alexandre, com um tiro na nunca e dois disparos no peito, todos de revólver calibre 38. A polícia também apura o motivo da venda de um veículo de Marcos Araújo, na segunda-feira imediata ao crime. O carro era um Uno Azul, detalhe repassado à polícia por testemunhas.

Abaixo, trecho da reportagem, que pode ser lida na íntegra no site do Agora.

"Baseando-se no fato de que o prefeito Fernando Gomes, como Chefe do Executivo, é superior hierárquico de alguns envolvidos no crime de tortura de que foi vítima o vaqueiro Alexsandro Honorato Souza, no dia 2 de dezembro, na fazenda Redenção, em Floresta Azul, o delegado-coordenador Nelis Araújo pedirá, por ofício, que o prefeito apresente os envolvidos no caso para tomada de depoimentos na sede da coordenadoria.

No ofício, o delegado se refere à participação de outros funcionários da Administração Municipal, além do próprio Markson Oliveira, conhecido popularmente como Marcos Gomes, que ele faz questão de frisar não ter dúvidas quanto ao patrocínio das agressões sofridas por Alexsandro Honorato.

Um dos objetos que mais intrigaram os investigadores durante a exumação foi a corda com que o vaqueiro foi enterrado, semelhante à descrita pelas testemunhas como sendo as que amarraram Alexsandro durante a sessão de tortura. Não é comum que cadáveres, depois de necropsiados sejam enterrados com esses objetos, ainda mais quando se trata de uma peça que poderia servir como prova no inquérito.

“Encaminhamos esse material para perícia. Ontem ouvimos funcionários da fazenda do senhor Markson Oliveira (Marcos Gomes), e todos confirmaram a sua presença no local do crime. Nenhuma o excluiu do local. Até agora foram ouvidas mais de 15 testemunhas, e todos confirmaram a mesma versão”, afirma o delegado-coordenador.

“Intimamente ligado”
As informações que o delegado dispõe, segundo ele afirma, ligam intimamente Marcos Gomes a diversos crimes cometidos naquele dia, na fazenda Redenção. “Os indícios, porém, apontam para a sua participação de fato em todos os delitos”, afirma Nelis Araújo. Depois de ter sido surrado na fazenda, o vaqueiro apareceu morto em uma estrada que liga Potiraguá a Itapetinga.

O delegado-coordenador disse que tem informação da presença do assessor da Emasa e genro do prefeito Fernando Gomes, Marcos Araújo, no local do crime. “Existem outros funcionários da prefeitura que estavam lá. Por isso já estamos oficiando o prefeito Fernando Gomes para que providencie a apresentação desses servidores, dado que o próprio Marcos Gomes é seu assessor especial”, afirma o delegado.

Clique a q u i para acessar a edição on-line.

2 comentários:

Anônimo disse...

ESSES DOIS ASASSINOS TEM QUE IR DIRETO PRA CADEIA.

Anônimo disse...

Quero ver... logo o homem que tem nome e sobrenome ( Safadeza e covardia ), estará nas ruas de Itabuna devido a um habeas corpus que vai conseguir na justiça...

Depois... quando for julgado... os juízes corruptos de itabuna irão liberá-lo "por falta de evidências" ou ainda por "complô político", "insanidade temporária ( cômodo não ? será que também estava insano quando bateu no pai ?)" e muitos outros artifícios da lei...

Tinha que largar ele numa cela sozinho e o cunhado em outra... para virarem as bonequinhas da cela e amanhecerem mortos depois de terem sido estuprados pelos outros presos... Assim como esse erro humano fez com as duas meninas a alguns meses...