O reitor ficou mudo
O magnífico reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Joaquim Bastos precisa sair da ostra. Até agora ninguém sabe, ninguém ouviu qual a opinião do reitor sobre os resultados do exame OAB Recomenda.
Lembramos: O selo foi criado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para avaliar os cursos de Direito em todo o País. Tida entre as melhores do país há bem pouco tempo, a faculdade de direito da Uesc ficou de fora, não teve direito a receber o "selo de qualidade". Juntou-se a outras 44 faculdades baianas, igualmente reprovadas. Apenas duas receberam o Recomenda (Direito da UFBA e da Universidade de Salvador).
Então, reitor, cala-se por que acha o resultado justo?
Pior do que uma instituição que, de fato, não se insere na comunidade, é aquela que emudece diante de avaliações ou críticas, não dá respostas!
5 comentários:
Então, reitor, cala-se POR QUE acha o resultado justo?
O porquê deve ser separdo e sem acento pois equivale a motivo.
Obrigado, mas, por vezes, desprezamos a gramática, involuntariamente. Veja quantos erros existem na sua frase:
"O (porquê) deve ser (separdo) e sem acento pois equivale a motivo"...
Então, come-se vírgula, letras etc e tal...
Como diria Pasquale Cipro Neto, é isso.
Eu não concordei com a reprimenda gramatical. Acho que a grafia anterior estava de acordo com a norma culta da língua portuguesa. Exemplo:
- Por que se cala o reitor? Cala-se porque acha o resultado justo?
- Queremos saber o porquê disso tudo.
- Você quer saber de tudo, por quê?
Enfim, português é uma língua traiçoeira danada.
Acredito que o único erro cometido foi na palavra separado; o porquê é uma palavra substantivada (Qual o erro?); onde comeu-se vírgula? o que quer dizer com etc e tal?
De qualquer modo, concordo: português é uma língua traiçoeira danada.
Acho que pareci agressivo e boçal, não foi essa minha intenção. É coisa de estudante.
Aproveito para parabenizá-lo(s) pela agilidade, independência e profissionalismo ao lidar com as notícias. Estou viciado neste blog.
"Pasquale",
Não questionamos o porquê, apenas fizemos um destaque para tentar facilitar não apenas a sua compreensão, mas a de todos os que, por ventura, tenham curiosidade de ler os comentários.
Sobre o erro e a revisão (ou a falta desta!), já dizia José de Alencar, em Iracema, que o autor da obra é o menos indicado para revisá-lo (ainda mais com o advento da informática). Portanto, sempre que observar algo incorreto, sinta-se à vontade para apontá-lo.
O diferencial do blog é esse: a interação, mesmo que, por vezes, o escrito saia de forma 'desaforada'.
É isso.
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