Estado superfaturava carteiras escolares
Esquema beneficiava ex-secretário Clodoveo Piazza
Entre os anos de 2005 e 2006, a Secretaria de Educação do Estado (SEC) investiu R$ 11,3 milhões na compra de 135.786 carteiras escolares, a um custo unitário de R$ 80 (2005) e R$ 88 (2006).
Este mesmo montante daria para adquirir quase 300 mil carteiras, caso estas fossem adquiridas por R$ 37,71, valor pago este ano pela SEC na compra de 43 mil carteiras, que começa ram a ser entregues há uma sema na na rede pública estadual.
Os números trazem fortes indícios de superfaturamento e estão sendo investigados desde maio pela Auditoria Geral do Estado (AGE).
“A auditoria não foi concluída, mas já é possível afirmar que há muitas evidências de irregularidades no convênio, cujo custo é altíssimo”, garante Mírian Tereza Guerreiro de Freitas, auditora-geral do Estado.
Ela aponta que entre os anos de 2003 e 2006 – período que está sendo auditado –, a SEC repassou para a OAF R$ 25 milhões através de convênios, ou seja, com dispensa de licitação, para compra de cadeiras universitárias, conjuntos de mobiliário do professor, impressos usados nas escolas, camisas e bandeiras.
No ano passado, a fornecedora exclusiva foi a OAF, que tem como presidente de honra o padre Clodoveo Piazza, secretário de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (Secomp) na gestão passada do Executivo estadual.
Confira mais em A Tarde
Um comentário:
Aos poucos a Bahia tomará conhecimento de como roubavam o Estado o esquema carlista de corrupção.
Postar um comentário