Renato pode abandonar a carreira política
O peemedebista Renato Costa exerceu mandato de deputado estadual por duas vezes. Também acumula duas derrotas para o cargo, em 2002 e 2006. Foi vice-prefeito de Itabuna entre 1988 e 1992, tendo Fernando Gomes como prefeito, cargo este que disputou por três vezes(1992, 1996 e 2002), mas não obteve êxito.
As derrotas sucessivas afetaram o ânimo do médico. Avalia o ex-deputado que a região e os eleitores foram ingratos com a sua história e pensa se dedicar, essencialmente, à medicina. Nem mesmo uma dobradinha com o vaidoso Ubaldo Dantas o anima a ponto de enfrentar uma nova eleição para prefeito (ou vice) de Itabuna.
A principal derrota, ele não esconde, foi a última. Renato acreditou na história "geddeliana" de que lhe bastaria fazer campanha em Itabuna, pois os votos nos outros municípios o dono do PMDB na Bahia lhe daria. Pois bem. Renato terminou a eleição em Itabuna menor do que entrou.
Teve menos de dez mil votos aqui (exatamente 9.280), correspondendo a 9,04% do percentual de válidos - as pesquisas creditavam a Renato algo em torno de 19% das intenções de votos. Apenas 20.436 eleitores depostitaram suas esperanças em Renato, na disputa última para a Assembléia Legislativa Estadual.
As derrotas causam desânimo, alegram adversários, mas ninguém pode esquecer do correto mandato do ex-deputado na Assembléia Legislativa. Mas essa parte serve apenas para a história, para museu - que gosta (e preserva) do passado. A política vive do presente. Taí um jogo que Renato desaprendeu a jogar.
E não adianta dizer que não conseguiu um novo mandato porque é "ético". Afirmação desta natureza acaba por desmerecer a conquista de muitos, alguns deles até ex-colegas na Assembléia Legislativa.
Mais do que apostar corretamente, se deve jogar corretamente - e sem precisar recorrer a métodos tão em voga por esses dias.
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