Juvenil, o traquino
O deputado federal eleito Juvenil Alves (PT-MG) voltou a ser preso na manhã desta quarta-feira, preventivamente, por 120 dias, sob suspeita de coagir testemunhas.
Acusado de práticas fiscais e financeiras ilegais para "blindagem patrimonial" de empresas e empresários devedores de impostos e tributos, o petista havia sido preso na última sexta-feira durante a "Operação Castelhana" da Polícia Federal.
Na madrugada de ontem, no entanto, Alves deixou a Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais, após o vencimento da prisão temporária.
De acordo com a PF, o deputado federal eleito é sócio do escritório de advocacia Juvenil Alves e Associados, especializado em direito tributário e que teria ajudado uma organização criminosa que teria causado um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
Como Alves não foi diplomado pela Justiça Eleitoral e ainda não tem foro privilegiado, ele pôde ser preso pela PF. Segundo a Constituição Federal, com a diplomação, ele não poderia ser preso, exceto em casos de crimes inafiançáveis.
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