30 julho 2007

Imperdível

Excelente a entrevista que o capitão da seleção brasileira de vôlei, Giba, concedeu nesta segunda-feira ao jornal Folha de São Paulo. Ele fala de carreira, do drama de ser pego no exame de doping por ter fumado maconha, de política, de sofrimento do povo e do sucesso do PAN 2007. Abaixo, confira trecho.

Você acompanhou as vaias ao presidente Lula na cerimônia de abertura?
Um americano, diretor de banco, me disse uma vez que o Brasil é o país mais rico do mundo. O que você planta dá, o que quer, tem. Tem qualquer tipo de clima, todas as raças juntas, e ninguém briga. É onde todo mundo rouba, e o dinheiro nunca acaba. É uma coisa para se pensar.

Minha mulher, que viveu no comunismo na Romênia, me conta os problemas por que passou. Na Itália, as pessoas contam as dificuldades da guerra. Me pergunto se a gente não tem de passar por algo assim para dar valor ao que temos. Tudo isso para chegar nas vaias. As pessoas que comandam o país não dão o devido valor ao nosso povo.

Foram merecidas?
Sim. Não diretamente para ele. É o presidente, mas não muda tudo sozinho.

O que falta para o esporte se desenvolver mais no país?
Não temos apoio das empresas. Por exemplo, acho um absurdo Curitiba não ter time de vôlei, basquete. Existem várias empresas grandes lá que não querem patrocinar.

Por que isso acontece?
Não sei. Todo mundo falou na lei de incentivo ao esporte, mas não sei se vai resolver. Vou entender quando eu parar.

O que você vai fazer?
Ser cartola, tentar resolver as coisas. Sei como funciona porque já passei por tudo.

Confira a entrevista na íntegra clicando aqui (para assinante UOL ou Folha).

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