28 fevereiro 2007

Adervan diz que Ceplac deveria ser enterrada

Réquiem para a Ceplac


Hoje a Ceplac completa e comemora 50 anos de sua fundação. Na verdade, está morta, deitada e ainda não se deu conta de que "mataram" a entidade, pelo menos no que diz respeito aos objetivos iniciais, traçados por Juscelino Kubstchek e Inácio Tosta Filho, que eram: 1. Plano de Recuperação da Lavoura Cacaueira; 2. resolver o problema da dívida dos cacauicultores; 3. investir em tecnologia para combater o problema da podridão parda que afetava os cacauais; 4. aplicar a tecnologia através da extensão rural; e 5. (pressupõem-se) preparar-se para enfrentar as possíveis pragas que pudessem "agredir" a plantação extensiva de cacaueiros.
Durante longo tempo a Ceplac se aproveitou da taxa de retenção. Inicialmente, foram 15% tirados do bolso dos agricultores, que fizeram a alegria dos ceplaqueanos, período em que se investiu massivamente na melhoria das condições de sobrevivência dos trabalhadores rurais (avenidas de casas), estradas vicinais, colégios, ginásios de esporte e esbanjamento de verbas em prefeituras diversas. Depois, rebaixaram a taxa de retenção para 10% dos valores arrecadados com a produção, venda e exportação de cacau, até que se conseguiu parar com a sangria que exauria a região e beneficiava os cofres da Nação, sem qualquer contrapartida ou melhoria para os municípios que formavam o bolsão da economia cacaueira, exceção feita para a construção da BR-101, nos idos de 1972.

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Um comentário:

Anônimo disse...

Como diria Caetano, "o ciúme lançou sua flexa preta e se viu ferido justo na garganta". Em outras palavras, inveja é f...