Contratos da 'Máfia do Crédito' serão investigados
O Ministério Público já teria notificado o prefeito de Una, João Bispo Santos (Zé Pretinho), para apresentar todas as cópias dos contratos assinados entre o município, o Banco Matone e os funcionários públicos efetivos e comissionados que "obtiveram" empréstimos no esquema da Máfia do Crédito Consignado.
Em agosto do ano passado, o prefeito assinou contrato com o banco Matone, do Rio Grande do Sul, para a suposta liberação de empréstimos consignados a funcionários da prefeitura, a maioria parentes de Zé Pretinho. Apesar de receber pouco mais que o salário mínimo, os servidores municipais contraíram empréstimos com parcelas mensais de R$ 3.757,51.
Os servidores eram usados como "laranjas" no esquema. Dos 29 contratos assinados e que serão examinados pelo Ministério Público Estadual, 11 são de parentes de Zé Pretinho, todos empregados na prefeitura. O golpe rendia cerca de R$ 110 mil à máfia.
Existem suspeitas de que o valor das parcelas mensais era pago com o dinheiro da prefeitura, a partir do uso de notas fiscais frias. As notas seriam emitidas por empresas fantasmas instaladas em Itabuna e que, supostamente, prestavam serviço ao município de Una.
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