13 abril 2008

CADÊ OS POLICIAIS?

Quem já teve o desprazer de telefonar para a polícia de Itabuna querendo ajuda ou uma visita, é provável que tenha ficado a ver navios. De seis tentativas de comunicação via 190, durante dias alternados, para que algum agente pudesse resolver uma invasão de três desconhecidos numa construção abandonada nos fundos da nossa residência, nenhuma foi concretizada, e olha que moramos no bairro quase central do Pontalzinho.

A telefonista avisava que já estava enviando uma viatura. Até hoje nada! E, mesmo insistindo, a policial dizia que não tinha automóvel no momento, dando uma desculpa. Enquanto isso, nós tínhamos que suportar a insegurança, o medo e a fumaça de maconha que invadia o nosso lar durante a noite.

Resolvemos então apelar para a fiscalização de obras da Prefeitura da cidade, que notificou a dona da casa ainda não terminada. Os fiscais deram um prazo para ela resolver o problema, que foi solucionado com um tapume de madeiras velhas na entrada do local. Esperamos que as tábuas possam resistir, porque se depender do policiamento para resolver os problemas da nossa cidade, ficaremos esperando sentados!

Gustavo Atallah Haun, professor.

5 comentários:

Anônimo disse...

Zelão, orienta:

- Chamem o ladrão!!!

Anônimo disse...

enquanto isso podem dar uma chegada no modulo policial no Conceição e verão alguns policiais sentados assistindo Tv! não coibem nem as infrações que ocorrem ao lado deles ( na ponte de pedestres e na praça Rio Cachoeira!!!!

Anônimo disse...

Coisa de burguês desesperado com a invasão do povo...Vai ver eram três jovens paz e amor (de classe bastante desfavorecida) querendo fumar uma macoinha (coisa que os burgueses fazem em orgias faraônicas. Assim, digamos, uma invasão do MST, só que do Movimento dos Maconheiros sem Teto. Que alarde!!! É claro que a polícia falha sempre, demora, não vai...enfim, mas no caso citado, paciencia!!!

Anônimo disse...

Anônimo das 13:44:

Nunca tive problema com drogas ou com a questão burguesa x proletariado, acho que vc viajou legal na maionese, com certeza não me conhece, nem ao meu trabalho de professor.
Não era uma "simples" ocupação de Sem-Tetos, se fosse eu seria o primeiro a ir lá me aproximar, visto que já dei aula para acampados na rodovia Itajuípe-Coaraci ou para os de Pau Brasil. (Que coisa, hein??)
Era uma invasão, não ocupação, que durou vários dias, não era só pela noite. Houve tentativas de roubos nas casas próximas, mas toda vez que ligávamos para resolver o assunto, nada! A reclamação parte daí. Acho justo toda manifestação, isso se chama democracia. Agora o que não pode é babaca opinar com o que não sabe.
Obrigado amigos do pimenta por divulgar as arbritaridades cometidas por nossos policiais, até mesmo nas pequenas ações.
Abraços,

Gustavo A. Haun

Anônimo disse...

Isso porque nem falei dos meus pais, que são pessoas de idade e o quarto deles (para aonde ia a fumaça da droga durante a noite!) é parede com parede com a bendita construção abandonada.
A minha indignação foi mais inclusive devido a este último fato, pelas reclamações da minha genitora, já que para mim maconha e cigarro hoje em dia é a mesma coisa, apesar de ser um careta assumido, porém com amigos e parentes que me tornam um fumante passivo!
Obrigado novamente,
Gustavo A. Haun