30 setembro 2006

Lula tem 50% dos votos válidos e eleição pode ir para 2º turno, diz Datafolha

"Não é mais possível cravar com certeza se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será reeleito no primeiro turno ou se o pleito será decidido numa segunda etapa. Pesquisa Datafolha encomendada pela Folha e pela TV Globo, e divulgada na noite deste sábado pelo "Jornal Nacional" mostra que o candidato do PT tem 50% dos votos válidos.

Os demais adversários do petista também têm, juntos, 50% dos votos válidos. Com isso, a vantagem sobre os concorrentes não existe mais e não é mais possível prever se Lula consegue se reeleger no primeiro turno. É que considerando a margem de erro, de dois pontos para mais ou para menos, o percentual de votos válidos de Lula varia de 48% a 52% --na taxa mínima, a eleição iria para o segundo turno.

Para ser eleito no primeiro turno, um candidato precisa ter mais da metade dos votos válidos, que excluem os brancos, nulos e os indecisos. Na pesquisa anterior, Lula aparecia com a possibilidade de vencer no primeiro turno, com 53% dos votos válidos.

Na pesquisa divulgada hoje, o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, aparece em seguida, com 38% dos votos válidos --ele tinha 35% anteriormente. Em intenções de voto, a taxa de Lula caiu de 49% para 46% entre quarta-feira e a nova pesquisa. A taxa de intenção de voto em Alckmin oscilou de 33% para 35%.

A taxa de intenção de voto na candidata do PSOL, Heloísa Helena, se manteve estável em 8%--mesmo percentual da pesquisa anterior. Cristovam Buarque (PDT) também se manteve com 2%. Ana Maria Rangel (PRP), José Maria Eymael (PSDC), Luciano Bivar (PSL) e Rui Pimenta (PCO) não pontuaram.

Segundo turno
Num eventual segundo turno, de acordo com a pesquisa, Lula venceria a eleição com 49% das intenções de voto contra 44% de Alckmin. Ou seja, venceria com uma margem bem apertada.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos, para mais ou para menos. O Datafolha ouviu 14.798 eleitores em 409 cidades de 24 Estados entre ontem e hoje. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral)." Folha Online.

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