Laudo complica Marcos Gomes

Finalmente, o departamento de polícia técnica (DPT) de Vitória da Conquista liberou o laudo sobre a morte do vaqueiro Alexsandro Honorato, assassinado em dois de dezembro do ano passado.

O vaqueiro foi torturado e mantido em cárcere privado na Fazenda Redenção, de propriedade do assessor especial da Prefeitura de Itabuna, Markson Oliveira, conhecido como Marcos Gomes. Dois dias depois, Alexsandro apareceu morto.

A fazenda está localizada em Floresta Azul e o corpo apareceu às margens da rodovia Itapetinga-Potiraguá.O resultado do laudo complica não só a vida de Marcos Gomes, como a de outro funcionário da prefeitura, Ilmar Barbosa Marinho, o Mazinho.

O laudo sai mais de dois meses depois da morte do vaqueiro. De acordo com reportagem do jornal Diário do Sul, a vítima levou tiros no peito, tórax e nuca. O laudo técnico diz, ainda, que o vaqueiro estava amarrado com os braços para trás, completamente indefeso.

Uma das perguntas da polícia para a perícia foi formulada da seguinte forma: Houve requinte de crueldade na morte do vaqueiro? Os documentos provam que sim, houve tortura.

Em declaração ao Diário do Sul, o delegado Evy Paternostro diz que, de acordo com as investigações, "Marcos Gomes espancou, Mazinho bateu e tomou conta, colocou o vaqueiro no veículo Saveiro L200 de cor branca".

O delegado complementa: "de acordo com as testemunhas, (os dois) saíram da festa na fazenda Redenção com Alexsandro no bagageiro da caminhonete, pegando a estrada sentido Itapetinga. Dias depois, a vitima é encontrada morta. Isso nos autoriza a dizer que os responsáveis pelo crime são Marcos Gomes e Mazinho, argumentou o delegado.