29 junho 2007

Imagens, texto e uma história de 473 anos

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"No início, foi a cana de açúcar, depois o cacau. Sempre uma monocultura a dirigir os rumos econômicos da região. Hoje? Não me perguntem o que move a economia da cidade. O cacau se perdeu quase todo com a vassoura-de-bruxa, uma doença que praticamente dizimou as plantações. E nada veio substituí-la. Porque a cultura enraizada no coração das pessoas é que a terra tem que produzir sozinha, sem trabalho. (Aqui ainda tem índio, pessoas... )

O cacau, depois de plantado, é só uma questão de colher. Não precisa de cuidados, praticamente. E na época da colheita, são contratados trabalhadores temporários, e está feita a coisa. Com o fim da cacauicultura, os grandes coronéis do cacau ficaram a ver navios (vazios) literalmente.
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Filhinhos de papai acostumados a encher a burra de dinheiro e torrar na Europa ou na Disney em viagens anuais, ter carro do ano e olhar pros outros de cima pra baixo, se viram à míngua, e muitos fizeram de suas casas pousadas visando o turismo, que se anunciava como algo promissor, especialmente depois da exibição de "Gabriela", novela da Globo na década de 70. (Me lembrem de falar sobre os filhos e netos dos Coronéis do Cacau, em outro post... tenho histórias interessantes...)

Hoje, nem o turismo consegue levantar a economia da cidade, que apesar de linda e apaixonante, está mal cuidada como não me lembro de um dia ter sido. As administrações públicas se anunciam como salvadoras... mas o que se vê é a alternância de mãos que não se importam com a Princesinha do Sul, como é carinhosamente chamada. (Sul da Bahia, bem entendido).

Chove muito - e faz muito sol também, o típico clima tropical quente e úmido, como estudei a vida toda na escola, nem sei se é assim a classificação ainda - e a chuva tem criado crateras homéricas no asfalto de toda a cidade, fazendo com que seja necessário um verdadeiro contorcionismo com o carro ou, em muitas vezes uma explosão dos motoristas ao cair nelas."

Clique aqui e leia (e veja) mais sobre a história de Ilhéus, no Deixo Ler, da excelente Anabel.

7 comentários:

Bel disse...

Ei, ó eu aqui de novo!!!
Você não vai comentar por lá, não?
Ainda hoje comentei com um amigo que lê lá e cá, perguntando de quem era o "pimenta"... mas ele também não sabe. Please, me manda um e-mail... anabelsc@gmail.com

Um abraço e tks pela divulgação do texto, com os devidos créditos!

Anônimo disse...

Zelão pra Moça Anabel:

Moça, ocê é um dos temperos mais gostosos dessa "moqueca". babo ao ler o seus textos cheios de graça e refinado requinte. Sinto que tô me apaixonando. Já me vi acordando no meio da noite, desejando que o novo dia chegue logo, para correr para o PC e lá encontrar um novo texto seu.
Por favor, escreva logo. Não aumente a minha agonia.

Respeitosamente,

Zelão

Bel disse...

Eita, Masca me falou que tinha "umas gracinhas" aqui, e eu nem tinha visto!!!
Tá bom, guenta aí que amanhã tem mais!
kkkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

Ilhéus é linda aos olhos de Anabel e Anabel é linda aos olhos dos Ilheenses. Parabéns Bel. Fiquei emocionado ao ver as fotos de minha cidade clicadas por sua câmara.

Anônimo disse...

Zelão Pra Moça Bel:

Moça, eu não sabia qui a sinhorá tinha uma camera fotografica. Só duvido que seja igual a "poderosa" do Charles Henri.
Mas não tem importância a qualidade das fotos. Em compensação a senhora sabe escrever. Ele, apesar dos 80 anos de colunismo social, não aprendeu.
Quando leio o seu texto, de tão ilustrativo, chego a ver nele as imagens, mesmo não tendo fotos.
KKKKKKKKK

Bel disse...

Zelão, as fotos do vídeo no youtube foram "pescadas" no R2cpress.com.br e num outro de Ilheéus que eu não lembro agora (esqueci de dar os créditos, sorry!) Mas as do slideshow são minhas. (inclusive estas que ilustram o post aqui.)

Minha cam é uma Sonyzinha... humilde que nem eu!

Anônimo disse...

Zelão pra Moça Bel:

Não seja tão humilde Moça Bel. Tudo mais vira complemento diante da beleza dos seus textos. A Moça Bel já pensou em escrever um livro de crônicas?
Caso venha a pensar no assunto, gostaria de me colocar antecipadamente, antes que surjam outros,na condição prestimosa de seu "agente" , pela módica participação remuneratória de 20%, sobre toda a renda auferida com a edição dos livros.
... Me telefona.

Cordialmente,

Zelão ( o zeloso da moralidade e dos bons costumes)