02 junho 2007

Ó paí, ó!

A história abaixo foi contada na coluna Nhém-nhém-nhém, de Jorge Bastos Moreno, do jornal O Globo. História que, aliás, pode dar pano pra manga...

"PM da Bahia quer apreender ‘Ó paí, ó’

A censura do Rei a sua biografia não autorizada parece estar fazendo escola. Aliás, uma perigosa escola.Agora é a Polícia Militar da Bahia que quer tirar de circulação o filme Ó paí, ó, da diretora Monique Gardenberg.

Tudo porque o filme, baseado na peça homônima do grupo de teatro Olodum, mostra um PM sendo contratado por um comerciante do Pelourinho para exterminar garotos de rua.

A Procuradoria do Estado foi acionada para exigir dos produtores o corte dessa cena, caso contrário as cópias do filme serão apreendidas em todo o país.

– Oba! Oba! Oba! – foi a reação aparentemente estranha do pessoal do filme ao tomar conhecimento da ação. É que a apreensão de todas as cópias existentes seria também a única maneira de conter o mercado negro: Ó paí, ó é o campeão brasileiro de filmes piratas vendidos em feiras, praças públicas e até porta de presídios.

Problema maior vai ser do governador Jaques Wagner.

O autor da obra, considerada ofensiva, é o seu atual secretário de Cultura, Márcio Meirelles, que, em último caso, será responsabilizado criminalmente pelo comandante da PM, Antonio Jorge Ribeiro de Santana.

Isso é pior do que passeio de lancha."

Um comentário:

Anônimo disse...

Ó paí Ó Pai, Mãe, Vó, irmão...
Socorro, Acudam...digam que ainda estou dormindo.
Marcio deverá estar morrendo de RIR