Te cuida, Jaques Wagner
O PMDB pode ser rotulado pelos cientistas políticos como heterogêneo, mas eles podem dizer também que o partido, nascido MDB, tem uma história de lutas por este país desde os tempos da ditadura, da campanha das Diretas-Já, da implantação da nova Constituinte, ou das mudanças nos governos democráticos.
Marcado por lideranças históricas como Ulisses Guimarães, Tancredo Neves, Teotônio Vilela e Itamar Franco, hoje, se não possui a mesma linha ideológica do passado, consegue romper o tempo e se manter como o maior partido do Brasil.
Na Bahia, contudo, até as eleições de 2004, o partido não conseguia acompanhar o mesmo desempenho nacional. Mas, agora, nas eleições de 2006, o PMDB, que tem sob o seu comando no estado o deputado federal Geddel Vieira Lima, hoje Ministro da Integração Nacional, conseguiu resultados expressivos como integrante da aliança que elegeu o governador Jaques Wagner.
Além do próprio Geddel, reeleito para a Câmara Federal com a terceira maior votação da Bahia, elegeu o vice-governador, Edmundo Pereira, e os deputados estaduais Luciano Simões, Joelcio Martins, Leur Lomanto Júnior, Ferreira Ottomar, Marizete Pereira e Virgínia Hagge.
Atraídos pelas vantagens de fazer parte das bases governistas, ou por divergências com os partidos anteriores, alguns deputados já se transferiram para o PMDB, menos de seis meses depois de tomarem posse. Na Câmara Federal, a legenda recebeu as filiações dos deputados Colbert Martins (ex-PPS), Marcelo Guimarães Filho (ex-PFL) e Raimundo Veloso (ex-PPS).
Na Assembléia Legislativa, o partido recebeu as adesões dos deputados Arthur Maia (ex-PSDB) e Fábio Santana (ex-PRP) e a qualquer momento a deputada Maria Luiza, que já se desligou do PDT, vai se filiar. Na Câmara Municipal de Salvador, o partido conta com os vereadores Sandoval Guimarães e Silvoney Sales.
Tribuna da Bahia
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