06 setembro 2006

BA sem pesquisa eleitoral há um mês

Enquanto na disputa à presidência sobram pesquisas eleitorais, no plano estadual é diferente. Aqui na Bahia há quase um mês não se fala em números apurados em pesquisa. Aliás, o que mais se ouve são boatos. O último deles dá conta de uma subida de Wagner, mas ainda sem ameaçar o atual governador Paulo Souto, candidato à reeleição. Entre boatos e "notícias", nosso leitor é brindado com esta que segue, publicada hoje, no Correio da Bahia:

Pesquisa fajuta

O PT da Bahia anda indócil com a falta de perspectivas eleitorais do seu candidato a governador, Jaques Wagner. Anteontem, eles andavam atrás de qualquer jornalista que se dispusesse a publicar uma pesquisa do Instituto Brasmarket, que estaria apontando “indícios de virada” da candidatura petista.
O Instituto Brasmarket é nacionalmente conhecido por aceitar “encomendas” e lançar na praça pesquisas fajutas. Tanto que foi desfiliado da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa e tem liminares em diversos estados brasileiros proibindo a divulgação de suas pesquisas.
O interessante é que o Brasmarket registrou sua pesquisa no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), apontando como pagador o próprio Brasmarket. A insistência do PT baiano para que jornalistas topassem publicar a pesquisa também soou estranha, vez que o PT nacional contratou o Instituto Vox Populi para fazer suas pesquisas.
Pergunta: por que eles não publicam a do Vox Populi? Por que procuram ‘plantar’ o Brasmarket na imprensa, ao mesmo tempo em que divulgam boatos de uma “virada” de Jaques Wagner?
Resposta: porque a do Vox Populi, como a de todos os institutos sérios de pesquisa, continua dando o governador Paulo Souto na frente na preferência dos eleitores baianos, com grande folga e eleição garantida no primeiro turno.

2 comentários:

Anônimo disse...

Sinto informar que conheço o "trabalho" da Brasmarket e ele é isso mesmo que o "Correio de ACM" publicou...
Só como comentário, o próprio Wagner sabota sua eleição ao usar quase todo seu espaço no horário eleitoral para a candidatura de Lula e não a dele. Passou de candidato a porta-voz.

Anônimo disse...

O comportamento de Wagner só tem uma explicação. Ele elaborou sua estratégia de campanha como quem, antecipadamente, já reconhece a derrota. Apenas isso explica o uso do programa em benefício de Lula. Pelo menos, ele garante a boquinha no futuro ministério lulista.