Erro a favor
Quando se comete um erro e este acaba mesmo que involuntariamente causando um benefício em nosso favor, às vezes, nem nos damos ao trabalho de fazer uma avaliação posterior. O que vale no momento são os resultados obtidos, que nos são favoráveis. Ao agirmos assim, estaremos cometendo um outro erro que poderá no futuro nos custar mais caro que os lucros obtidos graciosamente no primeiro.
Na política, erros quanto à forma são comuns de acontecer. Mas, comumente, são gerados por más-interpretações das pesquisas que, como já se sabe, são “representações as mais próximas possíveis da realidade do momento”. Não significando que seja a representação de uma realidade imutável.
Temos lido e ouvido de analistas e pré-candidatos que o próximo pleito eleitoral em Itabuna começa com a marca da “renovação ou alternância de pessoas”, como se essa expectativa subjetiva da população seja o divisor único e definitivo. È, como se diz, cada um querendo acreditar naquilo que lhe é mais conveniente.
É comum em nossa região, aos partidos que indicam e aos candidatos escolhidos, contratarem um grupo de pessoas e mandarem sair pelas ruas, desde muito cedo, na busca da informação: Em quem você votaria se eleição fosse hoje? Em quem você não votaria? Munidos dessas, que julgam ser informações primordiais e imutáveis, elegem o discurso contra ou a favor. Foi assim, com essa falsa premissa, que se estabeleceu a “terceira via” nas eleições municipais passadas, com o candidato Renato Costa.
Uma boa pesquisa deve ser elaborada com vistas a que se possa extrair delas o maior número de informações. Tendo-se em vista que não tão somente os números absolutos devem ser observados. Mas, e principalmente, os números relativos oriundos dos cruzamentos das informações entre si. É válido quando se diz que nas pesquisas o povo costuma se manifestar através de metáforas.
A simples manifestação do seu desejo ou insatisfação aferida em determinado momento, pode não significar a sua posição final. Para que venha a se concretizar, será preciso que algo ou alguém as unifique e materialize. Cito como exemplo válido, o fato de que se fosse feita uma pesquisa em nossa cidade, perguntando à população se queria que aqui fosse instalada uma revenda autorizada de aviões, por certo o índice de respostas positivas seria esmagador. No entanto, certo também seria o fracasso do negócio, por falta de compradores.
O povo quer mudança. Disto, todos nós sabemos. Só não peçam ao povo que mude no escuro. Portanto, senhores e senhoras, candidatos que irão buscar as luzes que emanam dos holofotes da “mudança”, busquem conhecer o que leva a população a desejar. Construam projetos de governo que indiquem essa alternativa. Elaborem o discurso e desfraldem bandeiras, que sejam assimilados e transportados. Só não façam e depois digam que o povo não soube escolher.
Gerson Menezes é publicitário
Na política, erros quanto à forma são comuns de acontecer. Mas, comumente, são gerados por más-interpretações das pesquisas que, como já se sabe, são “representações as mais próximas possíveis da realidade do momento”. Não significando que seja a representação de uma realidade imutável.
Temos lido e ouvido de analistas e pré-candidatos que o próximo pleito eleitoral em Itabuna começa com a marca da “renovação ou alternância de pessoas”, como se essa expectativa subjetiva da população seja o divisor único e definitivo. È, como se diz, cada um querendo acreditar naquilo que lhe é mais conveniente.
É comum em nossa região, aos partidos que indicam e aos candidatos escolhidos, contratarem um grupo de pessoas e mandarem sair pelas ruas, desde muito cedo, na busca da informação: Em quem você votaria se eleição fosse hoje? Em quem você não votaria? Munidos dessas, que julgam ser informações primordiais e imutáveis, elegem o discurso contra ou a favor. Foi assim, com essa falsa premissa, que se estabeleceu a “terceira via” nas eleições municipais passadas, com o candidato Renato Costa.
Uma boa pesquisa deve ser elaborada com vistas a que se possa extrair delas o maior número de informações. Tendo-se em vista que não tão somente os números absolutos devem ser observados. Mas, e principalmente, os números relativos oriundos dos cruzamentos das informações entre si. É válido quando se diz que nas pesquisas o povo costuma se manifestar através de metáforas.
A simples manifestação do seu desejo ou insatisfação aferida em determinado momento, pode não significar a sua posição final. Para que venha a se concretizar, será preciso que algo ou alguém as unifique e materialize. Cito como exemplo válido, o fato de que se fosse feita uma pesquisa em nossa cidade, perguntando à população se queria que aqui fosse instalada uma revenda autorizada de aviões, por certo o índice de respostas positivas seria esmagador. No entanto, certo também seria o fracasso do negócio, por falta de compradores.
O povo quer mudança. Disto, todos nós sabemos. Só não peçam ao povo que mude no escuro. Portanto, senhores e senhoras, candidatos que irão buscar as luzes que emanam dos holofotes da “mudança”, busquem conhecer o que leva a população a desejar. Construam projetos de governo que indiquem essa alternativa. Elaborem o discurso e desfraldem bandeiras, que sejam assimilados e transportados. Só não façam e depois digam que o povo não soube escolher.
Gerson Menezes é publicitário
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