Boteco gera conflito no primeiro escalão de Cuma
Essa briga é daquelas que dão samba e a nossa Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC) está gabaritada para compor o enredo. Aliás, a FICC e o seu presidente, Flávio Simões, fazem parte do enredo!
A história cabeluda começou quando o professor Flávio procurou os meios legais para desocupar o imóvel anexo à sede da FICC, onde está instalado o bar Lá em Casa. A propriedade, que já foi parte da velha cadeia pública de Itabuna e, posteriormente, da Casa do Artesão, pertence hoje à Fundação de Cultura.
A indignação do professor Flávio é com o seguinte fato: há muitos anos, o imóvel da FICC é conhecido como o bar Lá em Casa, que passou por sucessivos "donos". Estes senhores, que seriam naturalmente inquilinos da FICC, jamais pagaram um centavo de aluguel pela exploração daquele espaço físico.
Ao longo de diversos governos, a situação foi sendo deixada, como se diz em baianês, "a lolé", até que o professor Flávio colocou o dedo na ferida. Acionou a Procuradoria Geral do Município, que entrou com ação na Vara da Fazenda Pública.
Tudo estava certo para que o imóvel da FICC fosse desocupado, mas o professor Flávio não contava que o "dono" do Lá em Casa tivesse tantos amigos no governo. Um lobby fortíssimo reuniu grandes nomes do secretariado cumista, entre eles a secretária de Governo Cleide Oliveira e o de Saúde, Jesuíno Oliveira, que procuraram jogar água na fervura e inutilizar o esforço da Procuradoria.
No final da história, tudo se ajeitou sem muita preocupação com o interesse público. E a turma da Procuradoria Geral e da FICC não senta mais na mesma mesa de bar com os ditos secretários. Se for no Lá em Casa então, é capaz de ter cena de sangue.
2 comentários:
O senhor Flávio é que prepare uma boa argumentação para o filho. Senão ele é que não entra la em casa hoje.
Zelão, Pro Sêo Pimenta:
A tal briga em torno do "boteco", se é que realmente existe, é coisa típica entre os "bebados da ralé" que costumam frenquentar tais hambientes. O que não é por analogia, compáravel ao governo que o grupelho pertence.
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