25 abril 2007

Privatizar!... Por que não?

Gerson Menezes
publixcriativo@hotmail.com

De fato, só têm mesmo a notícia ainda não confirmada pelo governo estadual acerca da privatização da estrada Ilhéus–Itabuna. E, ao se confirmar, poderá trazer mais prejuízos ou benefícios?

Existe uma verdadeira “xenofobia” contra as privatizações, fruto, talvez, da exarcebação de um nacionalismo que já não cabe no mundo globalizado de hoje. Está certo que alguns serviços públicos, até por questões estratégicas e sociais, não devem sair do controle do governo. Por outro lado, os governos se mostram incapazes de fazer investimentos que resolvam as necessidades da população. Qual será, então, a solução viável?


As privatizações nem sempre são maléficas. Vejam-se os exemplos da telefonia e da siderurgia no Brasil. Se antes o telefone era um objeto do desejo de muitos, só alcançado por poucos, hoje se tornou ao alcance da grande maioria dos brasileiros.


Se a nossa indústria siderúrgica, no caso específico da Companhia Siderúrgica Nacional, antes da privatização amargava déficits constantes, após a privatização, deu um salto e se transformou em uma das maiores do mundo. Quem trafega pelas estradas privatizadas no sul e sudeste, apesar de reclamar do pagamento dos pedágios cobrados, não nega que trafega em estradas com a qualidade de primeiro mundo.


Do jeito que está é que a rodovia Jorge Amado, não pode continuar. Duplicada ou sendo construída uma outra pista pela margem direita do rio Cachoeira, a solução tem que ser buscada urgentemente. E se o governo do estado se confessa incapaz de fazer os investimentos necessários, que então venha a privatização. Contra os argumentos dos que são contrários, levantamos a questão da homenagem a todos os que perderam a vida naquela bela estrada e as famílias que choram a dolorosa perda.


Gerson Menezes é publicitário


3 comentários:

Anônimo disse...

Realmente, vamos privatizar a Ilhéus-Itabuna para facilitar os motoristas loucos por velocidade. aliás, um movimento de cinco mil veículos por dia dá a exata noção de que a solução é privatizar.

É cada juízo torto...

Anônimo disse...

opa. isso vale pra concessão da EMASA tb?
Se pode dá a estrada, então pode-se emprestar por 30 anos a EMASA?

Anônimo disse...

Porra, lê o artigo direito. Ele falou das restrições a serviços essenciais.
Leia novamente, mobral.

"Está certo que alguns serviços públicos, até por questões estratégicas e sociais, não devem sair do controle do governo."

Basta?

Burro!