Péssimo momento
Foi noticiada pela imprensa regional a negativa do pedido de habeas corpus em favor do “acusado” Markson Oliveira (Marcos Gomes), junto ao Tribunal de Justiça da Bahia. Em péssimo momento o recurso foi impetrado. Se fosse em outros tempos políticos e outro o momento jurídico, talvez, quem sabe, o advogado do acusado tivesse logrado o deferimento do seu pleito.
Sendo o acusado filho do prefeito Fernando Gomes, um dos líderes incontestes do sistema político até pouco tempo dominante na Bahia, não seria demais supor que, se fosse ainda naqueles tempos, mesmo se tratando de um crime comum, a causa poderia vir a sofrer da “ingerência política” e, como tal, ser apreciada pelo egrégio tribunal.
Se não fosse o momento jurídico, no qual juízes, desembargadores, advogados e procuradores estão presos e indiciados, juntamente com outros criminosos menos famosos, incursos nos crimes de formação de quadrilha, prevaricação e corrupção passiva, pela venda de sentenças e tráfico de influência, há que se supor, que ninguém queira, neste momento de turbulência, se colocar na reta.
Mesmo que por má-vontade não se queira ver, algo está mudando na vida do povo brasileiro. Seria até inimaginável até bem pouco tempo atrás as investigações, prisões, a exposição pública de figuras tão ilustres envolvidas com o crime organizado que, por si só, já representa uma mudança de atitude das nossas autoridades encarregadas de investigar e combater um dos maiores flagelos do nosso país, a corrupção.
Não critico nem condeno, se o prefeito Fernando Gomes, na condição de pai, para quem os filhos mesmo tendo cometido o mais grave dos erros, precisam ser amparados, não busque, dentro dos meios legais, ajudar o filho Markson nesta hora. Somos solidários na dor que todos pais sofrem ao ver um filho ser levado às barras dos tribunais.
Gerson Menezes é publicitário
Sendo o acusado filho do prefeito Fernando Gomes, um dos líderes incontestes do sistema político até pouco tempo dominante na Bahia, não seria demais supor que, se fosse ainda naqueles tempos, mesmo se tratando de um crime comum, a causa poderia vir a sofrer da “ingerência política” e, como tal, ser apreciada pelo egrégio tribunal.
Se não fosse o momento jurídico, no qual juízes, desembargadores, advogados e procuradores estão presos e indiciados, juntamente com outros criminosos menos famosos, incursos nos crimes de formação de quadrilha, prevaricação e corrupção passiva, pela venda de sentenças e tráfico de influência, há que se supor, que ninguém queira, neste momento de turbulência, se colocar na reta.
Mesmo que por má-vontade não se queira ver, algo está mudando na vida do povo brasileiro. Seria até inimaginável até bem pouco tempo atrás as investigações, prisões, a exposição pública de figuras tão ilustres envolvidas com o crime organizado que, por si só, já representa uma mudança de atitude das nossas autoridades encarregadas de investigar e combater um dos maiores flagelos do nosso país, a corrupção.
Não critico nem condeno, se o prefeito Fernando Gomes, na condição de pai, para quem os filhos mesmo tendo cometido o mais grave dos erros, precisam ser amparados, não busque, dentro dos meios legais, ajudar o filho Markson nesta hora. Somos solidários na dor que todos pais sofrem ao ver um filho ser levado às barras dos tribunais.
Gerson Menezes é publicitário
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