20 janeiro 2008

100 anos em ritmo de "dois pra lá, dois pra cá"

Gerson Menezes
publixcriativo@hotmail.com

Em 2010, Itabuna completará cem anos de emancipação política e administrativa. Nos seus registros, o município oscila entre períodos de desenvolvimento e ostracismo. No centenário, que poucos sabem que vai acontecer, a cidade pouco tem a comemorar.

Vivemos o apogeu e as cíclicas crises da economia cacaueira. Vivemos as administrações pujantes de Francisco Ferreira, José Oduque, Simão Fitermam, Ubaldo Dantas e a primeira gestão de Fernando Gomes.

Cito estas que me vêm à memória porque, a meu ver, foram as que mais se destacaram. De outras me lembro, mas faço questão de esquecer porque nada legaram ao povo itabunense para que fossem dignas de merecer destaque.

Como registro histórico, os últimos 25 anos da administração municipal, por coincidência ou não, foi marcado pela improvisação e pela falta de planejamento que levaram Itabuna ao retrocesso. De terceira maior cidade no desenvolvimento do Estado da Bahia, hoje ocupamos a nona posição.

E a ocuparemos não por muito tempo. Cidades bem mais novas caminham a passos largos no desenvolvimento e são candidatas a nos ultrapassar muito em breve. E se em pior situação não estamos, é graças à teimosia e ao denodo da iniciativa privada.

Nos últimos 25 anos, as administrações municipais estiveram aquém das necessidades estruturais da cidade e do atendimento ao seu povo. A cidade cresceu, ou melhor dizendo, inchou, com a deterioração flagrante dos serviços públicos.

A essa deterioração, o povo itabunense, politicamente evoluído, já nominou como “mesmice” – o ultrapassado e personalista modelo de administração igualmente praticado por Fernando Gomes e Geraldo Simões.

Nada muda neste modelo, a não ser o nome que ocupa o gabinete principal da prefeitura. Os métodos são os mesmos (muda só a cor da pintura das pontes, escolas, meio-fios e praças).

O ano do centenário de Itabuna, além de ser um ano de comemorações e de rememorações históricas, deverá também marcar o início de uma mudança política histórica. E começa com a eleição de um novo prefeito que não possua vínculos ou compromissos com a “mesmice”.

Esta ação deverá ser mais que uma simples “troca de nomes”. Será a mudança do modelo político e administrativo da cidade.

Gerson Menezes é publicitário

2 comentários:

Anônimo disse...

Concordo com Gerson Menezes!
Itabuna e Ilhéus, se não mudar agora estamos sendo jogados a besta-fera, do livro de apocalípse. Será o fim destas duas cidades outroras tão ricas, de um passado pujante! Passado este que perdeu para o tempo, nas gestão de 25 anos de domínio do município de Itabuna e Ilhéus, governados por Fernando Gomes, Geraldo Simões.Ilhéus a dobradinha de Antonio Olimpio, e Jabes Ribeiro, 25 anos de administração ultrapassadas, e ridículas.
Vamos dar um basta nisso. Podemos mudar nossa história,você é responsável pelo nosso destino!Você eleitor tem a oportunidade de mudar a história, com alegria ou tristeza!Você pode decidir nossos destinos!Dia 05 de outubro vamos dar um basta nesses políticos inescrupulosos!

Anônimo disse...

Juçara FEIOSA protagonizou uma sena inusitada no cemitério de Itabuna. No término de um sepultamento, ela foi abordada na saída, por quatro coveiros que exigiram sua permanência, sob a alegação de que cadaver não sai, só entre no cemitério!!!!!