11 abril 2007

Briga feia: Eduardo recusa convite para ser almoçado no GAC

Jorge Carrilho, temperamento pacificador, engenheiro, fazendeiro, maçom convidando este soldado raso do jornalismo político deste planeta cacau para compartilhar, à mesa como convém, do bê-á-bá do Grupo de Ação Comunitária de Itabuna, GAC, em um dos restaurantes de culinária regional, depois desta coluna ter publicado críticas ao Grupo. Nos próximos parágrafos disparando análises, opiniões.
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Jorge Carrilho, atencioso leitor. Insinceridade, hipocrisia são terríveis doenças. Mas tem gente neste mundo de resultados, neste mundo ilógico que considera sinceridade coisa irracional, hipocrisia coisa normal. Na verdade, a humildade é impensável. O redator-chefe desta coluna, mesmo acostumado a engolir insinceridades, hipocrisias, crocodilos, se nega a comparecer ao bê-á-bá do GAC.
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Jorge Carrilho, atento leitor. Não se trata de intransigências nem radicalismos, mas de posicionamento político, de coerência. Há anos resisto, combato o GAC. É preconceituoso, conservador, enfadonho como Josefh Ratzinger, o papa Bento XVI. O GAC defende a construção-ampliação de presídios, prisões, que não é solução para o problema da segurança pública nem para a paz nas ruas.
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Jorge Carrilho, eleitor, leitor. O GAC desqualifica as manifestações autenticamente populares, não tem capacidade contestadora, revela-se com excesso de excentricidades, revela-se moralista, revela-se elitista. A população itabunense, sobretudo os despossuídos, os pobres, nada deve ao GAC. O GAC é a glorificação, retrato da burguesia rancorosa, rançosa. Não prosperou, não evoluiu.
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Jorge Carrilho, lembrai-vos, o GAC não tem representatividade democrática, não tem representação popular, não tem liderança, não tem líder, não tem nome para concorrer, disputar uma campanha eleitoral. Concorrer, disputar objetivando contribuir com a educação política do itabunense. O GAC não construiu uma proposta, não construiu uma utopia, não construiu um sonho.

COLUNA DE EDUARDO ANUNCIAÇÃO (DIÁRIO DO SUL)

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