22 outubro 2006

Bancada de Enéas só aprovou uma lei


Em quatro anos, apenas um dos cinco eleitos em 2002 na esteira do ex-barbudo líder do Prona conseguiu ter projeto aceito

Grupo só aprovou o projeto que inseriu o almirante Barroso, comandante na Guerra do Paraguai, no "Livro dos Heróis da Pátria"

RANIER BRAGON
LETÍCIA SANDER

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


Destinatário do maior número de votos já recebidos na história por um candidato a deputado federal, Enéas Carneiro (Prona-SP) chegou à Câmara em fevereiro de 2003 pregando a "independência econômica do Brasil". Trazia, além da oratória veemente e apressada, cinco colegas de partido também alçados à condição de deputado graças ao 1,57 milhão de votos que obteve.
Três anos e oito meses depois, a atuação legislativa da "bancada do Enéas" apresenta como resultado muita fumaça, laivos de corrupção e produção quase zero -o grupo teve só um projeto que virou lei, o que inseriu o almirante Barroso, comandante militar da Guerra do Paraguai (1864-1870), no "Livro dos Heróis da Pátria".

TRECHO DE MATÉRIA DA FOLHA

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