Para onde vai Ubaldo?
Crente na vitória de Geraldo Alckmin, o tucano itabunense Ubaldo Dantas - aquele que se porta como estranho em qualquer ninho - disse durante a campanha que o seu primeiro ato após a vitória do PSDB seria expulsar o superintendente da Ceplac, Geraldo Landim, a pontapés.
Ubaldo tem motivos para guardar uma raiva mortal de Landim. Este, quando ocupou a Secretaria de Finanças da Prefeitura de Itabuna, fez a maldade de botar um freio nos périplos de Babau, então vice-prefeito. O homem, como todos sabem, é chegado a ficar mais no ar do que na terra, adora dizer que conhece lugares como Londres e Paris. Em resumo, é capaz de ter mais horas de vôo do que Lula e FHC juntos.
Pois Landim acabou mexendo em um vespeiro quando contingenciou a verba para as diárias de Babau, que desde então incluiu o hoje superintendente da Ceplac em sua lista de desafetos. É claro que quase não cabia mais ninguém, mas ele arranjou um espaço junto à contracapa de um caderno de mil páginas.
O fato é que enquanto Landim pode comemorar a vitória de Lula, Ubaldo tem que arrastar o peso de ter contribuído para a derrota de Antônio Imbassahy na disputa por uma vaga no Senado. Resta-lhe o consolo de voltar para sua sinecura no Palácio Tomé de Souza, onde ocupa uma assessoria. Pelo menos é isso que aparece no Setor de Recursos Humanos.
Em tempo: Além de ameaçar dar pontapés nos desafetos, uma postura bem carlista, Ubaldo também é chegado a querer fazer jornalistas engolir jornais. Já tentou aplicar esse castigo no colunista político Marco Wense, que quase comeu um Diário do Sul inteiro, sem direito a sal ou pimenta. Pedimos mais calma a Babau, pois política não se faz na base da porrada e quem não quer ser criticado que fique em casa ou vá viajar... De preferência, com o próprio dinheiro.
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