23 abril 2007

Greve: Médicos do HdB terão que ser pacientes

O Ministério Público Estadual encerrou no final da tarde a reunião com dirigentes do Hospital de Base e médicos da instituição. O promotor público Marcel Fahel sugeriu aos médicos que dêem um prazo de 30 dias para que a secretaria municipal de saúde e a direção do hospital possam regularizar salários e melhorar as condições de trabalho no HdB. Na semana passada, os 80 médicos da instituição anunciaram greve por tempo indeterminado, a partir desta semana.

Durante a reunião, pôde ser revelado, oficialmente, o caos em que se encontra o hospital. Médicos relataram, além dos atrasos de salários, falta de material de uso contínuo, manutenção de equipamentos e sobrecarga de trabalho. Logo após as eleições de outubro, foram demitidos 60 funcionários do HdB.

Como denunciado pelo Diário do Sul e A Região, o hospital tem cancelado cirurgias por falta de material e condições de trabalho para médicos, enfermeiros e auxiliares. Essa até teria sido a causa do pedido de demissão de José Orleans, da presidência da entidade que mantém o hospital municipal, em novembro do ano passado.

Em contrapartida às alegações dos médicos, o secretário municipal de saúde, Jesuíno Oliveira, pediu paciência aos profissionais para que o município possa concluir as negociações com o governo estadual. Estuda-se, inclusive, a estadualização do hospital inaugurado há oito anos. Os médicos tendem a seguir a orientação do MP, dando o prazo de 30 dias para que as deficiências sejam sanadas e os salários, regularizados.

2 comentários:

blog da Formandus disse...

Oí seu Pimenta, não foi esse mesmo promotor que visitou o matadouro ou desculpa o Hbelem a alguns meses e desse que o atendimento era de primeiro mundo?

Anônimo disse...

Corrigindo:

Oi, seu Pimenta, não foi esse mesmo promotor que visitou o matadouro ou desculpa o Hbelem há alguns meses e disse que o atendimento era de primeiro mundo?