06 abril 2007

Quanto Vale?

Gerson Menezes
publixcriativo@hotmail.com

Dizem que tudo na vida tem o seu preço. Coisa que ainda não posso afirmar, porque nem paguei e ninguém ainda me fez uma oferta vantajosa. Mas, supondo que a assertiva seja verdadeira, quanto os adversários de Fernando Gomes estariam dispostos a pagar para que a velha raposa política, definitivamente, deixasse os palcos da política itabunense?

Desde que começou o seu atual governo, Fernando Gomes vem sinalizando que este seria o seu último mandato. Líder popular inconteste por demais testado e comprovado, Fernando só não disse que para deixar o caminho livre para os seus adversários teria um preço. E qual seria este?

Nos vemos aqui a especular: - Seria a eleição do seu indicado? Poderia vir a ser a sonhada divisão da Bahia e a conseqüente criação do Estado da Bahia do Sul, do qual Fernando seria eleito governador por aclamação? Ou seria algo que desse ao “experiente político” aposentado das lides, a garantia patrimonial de uma velhice tranqüila? Não vamos aqui comentar nenhuma das nossas “especulações”. Deixaremos que cada um o faça conforme o seu grau de conhecimento do político Fernando Gomes ou de maledicência no julgamento.

No entanto, só para não dizer que “não falei de flores”, quero colocar aqui mais uma questão “supositiva”, só para aumentar o grau de perniciosidade à questão: Sem mais contar com o apoio do governo estadual que, nos seus últimos governos foi quem construiu as grandes obras em Itabuna, Fernando precisa se virar sozinho.

Daí é que a ampliação dos serviços de água e a construção da barragem, obras orçadas em cerca de 50 milhões de reais (orçada), com a participação da iniciativa privada, através do sistema das PPPs e, em seguida a privatização da Emasa, seria, ao nosso ver, o “grande incentivo” para Fernando abandonar a vida pública. Se os seus adversários estiverem atentos e se dispuserem a pagar o preço.

Eis, então, a grande oportunidade de se livrarem do incômodo de verem Fernando nos seus calcanhares nas próximas eleições para prefeito de Itabuna. Basta fechar os olhos, não proporem nenhuma CEI, e deixar o barco “navegar na águas tranqüilas do lago que se formará com a barragem”. Ao que me parece, na política seria até um preço módico a ser pago (lógico que com o dinheiro do povo!).

Gerson Menezes é publicitário

Um comentário:

Anônimo disse...

Querido Gérson,

para onde vai o dinheiro do povo?