17 abril 2007

Vinho na caixinha

Mais baratas, mais práticas e capazes de preservar inalteradas as características dos vinhos por pelo menos 30 dias depois de abertas, as embalagens "bag-in-box" começam a ganhar consumidores e a roubar espaço das garrafas de vidro nas linhas de envase das vinícolas brasileiras. Empresas como Casa Valduga, Cooperativa Vinícola Aurora, Vinícola Perini e Miolo já aderiram ao sistema, de olho no aumento das vendas de vinhos em taças, em bares e restaurantes, e nos bebedores "domésticos".

A "bag-in-box" é uma bolsa de nylon e polietileno, acondicionada numa caixa de papelão, com uma válvula para servir o vinho, explica Roberto Bücker, diretor geral para a América Latina da Scholle Packaging, que produz as embalagens na fábrica de Vinhedo (SP) e cede as máquinas de enchimento para as vinícolas. No exterior, o sistema começou a ser utilizado em produtos populares, mas nos últimos anos chegou com força aos vinhos finos em países como Austrália, onde já tem uma participação de 52% do mercado total, Noruega (33%), Estados Unidos (18%) e Suécia (17%), disse o executivo.

Valor Econômico (se for assinante, clique aqui para ler)

Nenhum comentário: