27 março 2007

Vice depõe e entrega esquema de 'Zé Pretinho'

O vice-prefeito Davi Santos e o vereador Mílton Nogueira (PFL) reafirmaram, em depoimento no Ministério Público, que o prefeito de Una, José Bispo dos Santos (o Zé Pretinho), torrou R$ 2,7 milhões dos cofres municipais com a Máfia do Crédito Consignado. Eles foram ouvidos pelo MP nesta terça-feira, em Salvador.

O golpe milionário, que sangrou também os cofres de várias prefeituras sul-baianas, envolveu parentes de Zé Pretinho empregados na administração municipal, servidores estaduais e serventuário da Justiça e o banco gaúcho Matone, que liberou os empréstimos.

O vereador Mílton Nogueira disse ao promotor Valmiro Macedo que Zé Pretinho usou empresas fantasmas para emitir notas frias contra a prefeitura e repassar o valor ao banco Matone.

Segundo o vereador pefelista, Zé Pretinho executava serviços de limpeza, manutenção e conservação de ruas com o maquinário e pessoal da prefeitura, mas emitia a nota como se a empresa fantasma tivesse prestado o serviço e, logo após, fazia as retiradas de dinheiro do município.

No depoimento ao Ministério Público, vereador e vice-prefeito apresentaram cópias dos contratos firmados entre o banco e a prefeitura e, também, os descontos em folha de funcionários municipais.

O detalhe que mais chama a atenção do MP é o fato de funcionários municipais receberem R$ 350,00 de salário, mensalmente, mas ter contraído empréstimos com parcelas mensais de R$ 3.757,51.

Clique aqui e confira um vídeo com reportagem da rede Bahia sobre o assunto.

Um comentário:

Anônimo disse...

Senhores Jornalistas do Pimenta na Muqueca.

O foco da Máfia do consignado está centrado exclusivamente no prefeito Zé Pretinho. O Prefeito de Floresta Azul Garrafão também foi citado pelo Jornal a Região como um dos envolvidos no esquema. Na cidade qualquer criança sabe que o alcaide está mergulhado até o pescoço com cifras que passam dos dois milhões de reais.