25 maio 2007

Alysson encolheu

Faltou assessoria à Câmara de Vereadores de Ilhéus na refrega contra o prefeito Valderico Reis. Essa pelo menos é a avaliação de setores do próprio PT local, para os quais o presidente do legislativo ilheense, Alysson Mendonça, pertencente ao partido, saiu menor do episódio.

Um dos erros apontados tem a ver com a falta de habilidade em apresentar claramente os motivos pelos quais a Câmara pediu o afastamento do prefeito. Ficou parecendo que a razão era, pura e simplesmente, o não-repasse do duodécimo (verba que a Prefeitura transfere mensalmente ao legislativo).

É claro que a Constituição Federal trata como crime de responsabilidade do prefeito o não-pagamento do duodécimo até o dia 20 de cada mês. E, obviamente, sem dinheiro a Câmara não pode funcionar. Mas, "não se sabe por que", na cabeça de boa parte do povão, vereador tem um amor extraordinário ao vil metal. Logo, ficou a impressão de que toda a briga de Alysson foi em nome desse amor.

Outro equívoco: foi altamente precipitado pedir o afastamento cautelar do prefeito, uma medida à qual dificilmente os tribunais dão respaldo. Alysson sabia que sua bala era de festim, apenas para dar um susto em Valderico. Deu, mas o desgaste atingiu não só o governo, mas toda a classe política de Ilhéus, que passou a ser vista mais ainda como venal e com muito mais projetos pessoais do que interesse pelo coletivo.

Para completar, montou-se um teatro com o vice-prefeito Newton Lima, que era levado da Câmara para a Prefeitura e desta de volta para a Câmara, como um mamulengo sem vontade própria. Lima não passou de um fantoche nessa peça mal-ensaiada.

Enquanto o péssimo espetáculo era apresentado, o povo ria era com os atores de verdade - a engraçadíssima turma da Casa dos Artistas e sua impagável sátira com Teodorico Majestade. E, um pouco mais longe, imune aos efeitos da palhaçada, estava o médico Ruy Carvalho, potencial candidato do PT a prefeito de Ilhéus em 2008.

Se alguém pode ser considerado vencedor nesse circo de barbaridades, reconheça-se o título ao diretor do Hospital Regional. Ele não fez nada e se manteve do mesmo tamanho. Mas Alysson Mendonça, seu concorrente direto na disputa pelo Paranaguá, encolheu.

3 comentários:

Anônimo disse...

Enquanto isso ILHEUS apodrece na visão dos turistas, amantes do meio ambiente e dos saudosistas que imaginam o tempo voltando...
Triste fim para Ilheus: A margem da historia, o circo politico, a prostituição das instituições e a velhice das formas.
É uma pena.

Anônimo disse...

Qui mané encolheu qui nada!
Allison, tá na dimensão que sempre esteve - Um político naníco!

Anônimo disse...

Alison, como todos sabem comprou sua eleição para a presidencia da camara, deu quarenta e conco mil reais para ze´neguinho, cinquenta para zerinaldo e amsi o mesmo tanto para gilmar sodre.
são todos bandidos, menores que Valderico que é bandidão, mas são todos iguais.
Alem disso alisonrcebe doze mul por mes de valderico, via seu primo ze luiz dono de um posto e "gerente" ou testa de ferro do posto de valderico.
esse é o tal gaz que Gerbson fala na famosa fita do mesalinho.
na epoca era de oito mil agora e doze.