O último a sair, por favor, apague a luz!
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É farta a nomenclatura que conta histórias de amores traídos. O ser humano é pródigo em ferir os seus antigos amores. Das alcovas, os exemplos migraram para os negócios e, principalmente, para a política (que não deixa de ser, na forma selvagem que é praticada entre nós, também um grande negócio), onde todos querem se dar bem.
Por mais de vinte anos, um grande amor foi cantado em verso e prosa por toda a Bahia, e, aqui na nossa região, tornou-se o caso mais eloqüente de concubinato. Os “próceres desse idílio” faziam questão de explicitarem com eloqüência o seu amor de público.
É farta a nomenclatura que conta histórias de amores traídos. O ser humano é pródigo em ferir os seus antigos amores. Das alcovas, os exemplos migraram para os negócios e, principalmente, para a política (que não deixa de ser, na forma selvagem que é praticada entre nós, também um grande negócio), onde todos querem se dar bem.
Por mais de vinte anos, um grande amor foi cantado em verso e prosa por toda a Bahia, e, aqui na nossa região, tornou-se o caso mais eloqüente de concubinato. Os “próceres desse idílio” faziam questão de explicitarem com eloqüência o seu amor de público.
De um lado do “leito conjugal”, o Grande Amado, Antônio Carlos Peixoto de Magalhães. Do outro lado, seus “amantes políticos”, juravam amor eterno e gozavam em orgasmos múltiplos, a simples menção do seu nome.
Bastou uma inexorável derrota, ou melhor seria dizer uma broxada do amante para que buscassem, de logo, o “calor e o aconchego em outros leitos e em outros braços”. Nem esperaram que fossem trocados os lençóis que por muitas noites foram testemunhas desse grande amor: – Venderam a cama!
Bastou uma inexorável derrota, ou melhor seria dizer uma broxada do amante para que buscassem, de logo, o “calor e o aconchego em outros leitos e em outros braços”. Nem esperaram que fossem trocados os lençóis que por muitas noites foram testemunhas desse grande amor: – Venderam a cama!
Até se pode entender a volúpia com que os amantes se refugiaram em outros braços. Afinal, era preciso manter o “padrão político de antes”. Para que o status quo fosse mantido, era preciso encontrar outro alguém que o bancasse.
Só para ilustrar, quem não se lembra do grande amor que unia Jabes Ribeiro a ACM? Em nome desse amor, Jabes até seduziu o povo de Ilhéus, e em seu nome fez a grande aliança. Jabes falava em nome de ACM, e até se dizia “o preferido”. Jabes abandonou o velho amor e, hoje, não só maldiz o seu nome como articula na região a sua morte.
Outro que até o mais eficiente gigolô seria incapaz de ousar imaginar separar de ACM, era o velho e conhecido Pedro Jackson, o Pedrão, prefeito de Itapé por diversas vezes, sempre reconduzido ao cargo pelos beneplácitos do carlismo, não importando as acusações que sobre ele pesassem.
Outros que já engrossam as filas das ante-salas dos gabinetes dos secretários e do novo governador da Bahia, logo, também estarão contraindo novas “núpcias políticas”. Não sei o quanto o “Velho Cabeça-Branca” vai agüentar.
É infidelidade por demais para que um senhor já decrépito possa suportar.
Gerson Menezes é publicitário
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