"Navalha" fisga assessor de ACM Neto
Interlocutores são ex-dirigente da PF e um lobista.
"Bruno Reis, assessor parlamentar do deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), aparece nos grampos da Operação Octopus da Polícia Federal. Nas conversas, ele negocia com o ex-superintendente da PF na Bahia Joel de Almeida de Lima e o lobista Francisco Catelino, que foram acusados na Operação Navalha de ajudar o dono da Construtora Gautama, Zuleido Soares Veras, com informações privilegiadas, obtidas com grampos ilegais, e de vender privilégios dentro da PF.
Na primeira conversa, de 13 de setembro, Catelino cobra que Lima ligue para uma pessoa identificada como Michel para falar do cheque. Ele reclama que Reis mudara seu telefone. Michel, segundo ACM Neto, pode ser o irmão de Reis.
Lima orienta o parceiro: “A notícia importante nós já demos. A solução para ele foi dada. Eu vou ligar (...), vou botar pressão.” Na mesma conversa, Catelino diz que “são dez mil, cinco de cada”, e Lima responde: “É, eu preciso para complementar meus trabalhos.”
Os diálogos não provam irregularidades, mas mostram que os investigados tentaram contato com ACM Neto. Em uma conversa, eles falam sobre Camaçari (BA) - o Ministério das Cidades liberou R$ 11,5 milhões para a prefeitura, para obras da Gautama.
Em 9 de setembro, Catelino conversa com um homem identificado como Luaminho. “Não se esqueça de falar com Neto, aquele negócio de Camaçari”, diz Luaminho. “Já liguei para Bruno e disse que preciso conversar com ACM Neto”, responde Catelino."
Confira a reportagem completa de Ricardo Brandt, do Estadão, clicando aqui.
Este é o segundo caso de envolvimento da família Magalhães na Operação Navalha. O primeiro foi a escuta em que o deputado federal Paulo Magalhães, primo de ACM Neto, é flagrado negociando propina de R$ 20 mil de Zuleido Veras, da Gautama.
Um comentário:
Essa cambada de gafanhotos da família de ACM tem que ser presa.
Essa navalha tem que corta agora. è a única chance do povo da Bahia se livrar da praga.
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