Pá-de-cal na privatização da Emasa
O prefeito Fernando Gomes vai precisar de clareza ao explicar porque sua agenda de homem público escondeu dos itabunenses os seus contatos com o dirigente supremo da Construtora Gautama, Zuleido Veras.
Flagrada pela Polícia Federal metendo a mão no dinheiro do contribuinte, a Gautama era uma das três interessadas na concessão dos serviços de água em Itabuna.
Zuleido, afirma o vereador Roberto de Souza, discutiu com o prefeito, pessoalmente e em Itabuna, o direito de explorar a Emasa por 30 anos.
E, após estourar o escândalo da Operação Navalha, Fernando já aparece nos jornais dizendo que vai correr atrás dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o saneamento de Itabuna.
A navalha assusta muita gente...
Um comentário:
Para refrescar a memória basta citar o texto do G1 sobre a Gautama e a prefeitura de Mauá: Mauá é o caso mais grave, avalia o presidente do TCE, Roque Citadini. Assinado em janeiro de 2003, é o de maior valor: R$ 1,62 bilhão. Refere-se a concessão para exploração dos serviços de tratamento de esgoto por 30 anos feita na gestão do prefeito Oswaldo Dias (PT). Os auditores constataram que foram infringidos princípios da isonomia na concorrência. Eram tantas exigências, algumas irrelevantes, que só duas empresas foram habilitadas, diz ele.
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