19 maio 2007

Uma pro santo!

Eduardo Vieira
Revista Época
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"Até pouco tempo atrás, tomar vinho era um hábito restrito a quem tinha dinheiro sobrando, gosto refinado e certa dose de esnobismo. O universo em volta da bebida era repleto de rituais sofisticados e de um vocabulário compreendido apenas pelos entendidos.

Vinho não era tomado, mas degustado. Não tinha cheiro, mas aroma. Não era aguado ou forte, mas ligeiro ou encorpado. Para apreciá-lo, era preciso girar o copo - ou melhor, a taça - para liberar aromas classificados como "tostado", "mentolado" ou que remetiam à lembrança de um "bosque úmido".

9 litros per capita é quanto o brasileiro vai tomar de
vinho por ano até 2022. Hoje, a média é de 2 litros

Nos últimos tempos, para a felicidade de todos, esse comportamento bizarro vem sendo abandonado. A figura do "enochato", o especialista que abusava desse ritual constrangedor, passou a ser tolerada apenas em degustações e encontros profissionais. Fora desses ambientes, o vinho passou a ser considerado uma bebida acessível como qualquer outra.

Tornou-se um produto mais barato, fácil de encontrar e de comprar. Ganhou apreciadores em todas as classes sociais. E caiu definitivamente no gosto dos brasileiros."

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