Caso Ebisa ainda fede
O vereador Roberto de Sousa (PR) voltou a colocar o dedo na ferida do caso Ebisa, em que o prefeito de Itabuna é acusado de firmar um acordo altamente lesivo aos cofres públicos e bastante lucrativo para a empresa.
A Ebisa executou o serviço de coleta de lixo em Itabuna, no terceiro governo do prefeito Fernando Gomes (1997-2000). Saiu deixando montanhas de lixo em toda a cidade e depois entrou com uma ação judicial contra o município, exigindo receber R$ 2,6 milhões. Isso, já no governo Geraldo Simões.
Na época, o Tribunal de Justiça da Bahia negou o direito da empresa, mas em 2006, depois que voltou ao poder, Fernando Gomes e os seus amigos da Ebisa conseguiram novamente se acertar. Fizeram um acordo, pelo qual a Prefeitura pagou na bucha uma bolada de R$ 2 milhões, e incluíram no pacote mais 20 parcelas de R$ 140 mil, em um total de 4,8 milhões.
O resto dessa história cabeluda foi contado pelo Pimenta em fevereiro. Resumidamente, a Prefeitura deixou de pagar algumas parcelas e a Ebisa recorreu novamente à Justiça.
Hoje, na Câmara Municipal, Roberto de Souza lembrou do caso. E chamou atenção para a época em que o prefeito Fernando Gomes fez o tal acordo com a Ebisa, salientando que se tratava de período eleitoral e o filho do homem era candidato a uma vaga na Assembléia Legislativa.
"Dizem por aí que esse acordo ajudou a financiar a campanha de Marcos Gomes, mas eu acho que tudo não passou de coincidência", ironizou Roberto.
A bancada governista estrilou.
Um comentário:
O MP tem que investigar essa empresa de coleta de lixo atual.Quem são os "donos"? E porque a cidade anda nessa sujeira toda? como é feito o repasse do municipio para essa empresa?
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