Deu no A Tarde
Fraudes inacreditáveis em Almadina
Nesta história de prefeitos que falsificam contracheques (e outros documentos) para forjar empréstimos consignados no Banco Matone (usando funcionários, parentes e laranjas ), o prefeito de Almadina (região cacaueira),Wilians Cunha Santana (PTB), dá um show de originalidade, até risível, não fosse tão lesivo ao interesse público.
Inventou secretarias que não existem no município (Habitação, Cultura e Turismo), nomeou os respectivos “secretários” e, de quebra, ainda se atrapalhou, colocando dois titulares (Fabiano Emanuel Ferreira Souza e Edson da Silva Souza) na de Cultura.
Há empréstimos de todos os tamanhos, mas os secretários reais (que ganham R$ 1,2 mil mensais) ou fictícios, pegaram os mais altos: R$ 30 mil, para pagar em 24 prestações de R$ 2.771,07, o que totaliza R$ 66,5 mil, mais do dobro do valor original. Quer mais? Tem. Ninguém sabia de nada disso na cidade.
O escândalo só veio a público porque o prefeito deu o calote no banco, que, por sua vez, entrou na Justiça (Comarca de Coaraci) cobrando R$ 780 mil por conta de 78 contratos. Wilians só deu azar num ponto.
A promotora que apura o caso, Flávia Porto, por acaso, é a mesma que atuou em Una, onde o prefeito José Bispo dos Santos (PTB), o Zé Pretinho, está afastado por causa de contratos tais com o mesmo Matone.
Tempo presente, A Tarde
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