O mesmo peixe e o oportunismo
Do Blog do Gusmão
O peixe eleitoreiro vem aí.
Herança populista do jabismo, sua distribuição foi muitas vezes criticada por adversários do ex-prefeito, ansiosos para demovê-lo do poder.
Pura fachada! Ao longo de quase três décadas, o peixe sempre dá as caras, mesmo nos governos dos anti-jabistas de plantão. Foi assim com Valderico, e será também com Newton Lima.
Enquanto isso, mendigos espalhados pela cidade (alguns seminus), continuam desfilando. Representam a face de um governo insensível, que nada fez, e tudo leva a crer, nada fará para recuperar a cidadania dessas pessoas.
A mendicância em Ilhéus é uma situação instituída.
O mau cheiro dos "homens invisíveis" é sentido e ignorado, o odor dos peixes não, pois o seu valor fundamental está em quem os recebe, os eleitores. No caso dos mendigos, não há interesse em saber sequer seus nomes.
Abaixo, confira o documentário Homens Invisíveis
2 comentários:
Pimenta:
Vamos ser fiéis à história.
O costume de distribuir peixes na semana santa não é invenção do Sr. Jabes Ribeiro.
Herval Soledade, Prefeito de Ilhéus na década de 60, já fazia isto.
Aliás, Jabes durante os seus mandatos, copiou muito do populismo que era a marca de Herval Soledade.
Carlos Mascarenhas
A distribuição de peixe na Semana Santa é muito mais que matar a fome. Tem um significado religioso. A divisão do pão com o irmão. Fora os ataques politicos, são gestos como a distribuição de peixes que nos lembram de olhar para o nosso irmão
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