Prefeito de Aurelino Leal atrás das grades

O procurador-geral de justiça adjunto, Hermenegildo Virgílio de Queiroz, pediu ao Tribunal de Justiça da Bahia a prisão preventiva e o afastamento do prefeito de Aurelino Leal, Giovani Lopes Gagliano.

Motivo: ele é acusado de ser (ao lado do ex-prefeito José Augusto Neto, que está preso), mandante do assassinato do prefeito Gilberto Ramos Andrade (dia 7 de maio do ano passado), de quem era vice.

O procurador cita que no primeiro encontro para tramar a morte de Gilberto, um mês antes do crime, José Augusto encontrou Giovani (no Shopping de Itabuna) acompanhado de um cidadão que lhe foi apresentado como um homem de Deus, mas que já havia matado uns dez”.

O processo está nas mãos da desembargadora Telma Brito (por sorteio), que vai relatar o caso e submeter ao plenário, já que o prefeito tem fórum privilegiado.Na denúncia ao TJ, o Ministério Público diz que Giovani mandou matar Gilberto para tomar-lhe o lugar de prefeito. Resultado (quase um ano depois): Gilberto está morto e Giovani está prefeito. (Tempo Presente, Levi Vasconcelos)