Seleção do mestrado em Cultura e Turismo da Uesc pode ser anulada
Candidatos reprovados na seleção para o mestrado em Cultura e Turismo da Uesc poderão requerer a anulação do processo. A justificativa para isso é que houve grave violação às regras do edital, permitindo a aprovação de dois candidatos que perderam em uma das etapas eliminatórias.
Os candidatos Saulo Rondinelli e Cristiano Bahia tiveram uma chance a mais para obter a aprovação no mestrado. Como foram reprovados na terceira fase (prova de língua estrangeira), eles deveriam ter sido eliminados, mas isso não ocorreu.
Apesar de não terem os nomes entre os aprovados na terceira fase, os dois candidatos acabaram aparecendo misteriosamente na relação final de classificados. O fato despertou a suspeita de favorecimento e pelo menos um dos prejudicados entrou em contato com a coordenação do mestrado para obter explicações.
A explicação dos responsáveis pelo processo seletivo foi a de que Saulo Rondinelli e Cristiano Bahia entraram com recurso contra o resultado da prova de língua estrangeira e a comissão de avaliação deferiu os pedidos. É aí que está o problema.
O edital do processo seletivo não prevê a possibilidade de recurso. Isso significa que os dois candidatos foram beneficiados, enquanto outros que também sentiram vontade de recorrer - mas não o fizeram devido à falta de previsão no edital - ficaram no prejuízo.
Uma candidata afirma que constatou incorreções na formulação da prova de inglês e realmente pensou em recorrer. "Não fiz isso porque o edital não previa", explica.
Outra coisa: o resultado da prova de língua estrangeira foi publicado no site da Uesc no dia 29 de janeiro, uma sexta-feira, por volta de 16h30min, horário em que o setor administrativo da universidade já encerrou o expediente.
Como os dias 3 e 4 de março (segunda e terça) foram destinados à avaliação dos currículos dos aprovados na terceira etapa, fica difícil saber em que momento os dois candidatos contemplados entraram com os recursos e quando foi reunida uma banca para avaliá-los.
O certo é que no dia 5 (quarta-feira), Saulo Rondinelli e Cristiano Bahia estavam aptos à entrevista da seleção, da qual saíram, naturalmente, aprovados.
Este blogueiro procurou a coordenação do mestrado para ouvir a versão da universidade e foi informado pela secretária Brenda de que a pessoa indicada para dar as informações seria o vice-coordenador, Marco Ávila. Este, segundo a mesma secretária, estaria apresentando uma dissertação.
4 comentários:
Tudo a todo momento é passível de negociata, para Joaquim não tem tempo ruim!
É uma poeira no oceano seu Pimenta, "que ver coisa"? A escancaração maior foi no início da gestão. Um verdadeitro festival de nomes de filhos dos que apoiaram Joaquim Bastos e de alunos da FTC entraram nos mestrados pela porta do fundo.
Eh só pesquisar com o olhar acurado e verás mais, mas já foi pior! As denúncias contra a atual administração da UESC diminuiu a intensidade de PISTOLÕES mas a troca de favores é eminente e exigida pelos financiadores de Quincas Pão.
Só há uma maneira capaz de barrar Joaquim e suas ilegalidades: Processos e mais processos nele. De preferência por crimes de responsabilidade.
Ah Mestrado de Cultura, sempre favorecendo seus mais chegados...............rsrsrsrsrs
Cristiano Bahia é funcionário da UESC, ê paternalismo que nunca acaba.
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