29 agosto 2006

Abaixo, o leitor tem a radiografia da pesquisa Datafolha de hoje.



"Após 12 dias de horário eleitoral na TV, e faltando 33 dias para a eleição, a disputa pela Presidência se mantém estável, e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua com chance de vitória no primeiro turno, mostra pesquisa realizada pelo Datafolha hoje, 29 de agosto de 2006. Lula oscilou de 49% das intenções de voto, há uma semana, em levantamento realizado nos dias 21 e 22, para 50% hoje, o que equivale a 56% dos votos válidos, ou seja, descontados votos nulos, em branco e os eleitores que se dizem indecisos. A aprovação ao presidente, recorde no levantamento anterior (52%), recuou quatro pontos percentuais.

Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou de 25% para 27% das intenções de voto e se mantém em segundo lugar. Heloísa Helena (PSOL), que no início do mês tinha 12%, oscilou negativamente pela segunda vez consecutiva, de 11% na pesquisa anterior para 10% hoje.

Cristovam Buarque (PDT) obtém 1%, taxa que se repete desde o fim de junho. José Maria Eymael (PSDC), Luciano Bivar (PSL) e Rui Costa Pimenta (PCO), foram citados, mas as menções a seus nomes não chegam a 1%. Se a eleição fosse hoje, 6% votariam em branco ou anulariam o voto, taxa idêntica à dos que se dizem indecisos.

O Datafolha ouviu 2863 eleitores em 175 municípios do país. A margem de erro máxima, para o total da amostra, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A aprovação ao desempenho do presidente, que era de 52%, a maior desde que o Datafolha começou a fazer pesquisas nacionais de avaliação do governo Federal, em 1990, é hoje de 48%. A taxa dos que acham que o petista vem fazendo um governo regular passou de 31% para 36% e a dos que consideram seu desempenho ruim ou péssimo se manteve em 16%.

A nota média atribuída ao presidente, em uma escala de zero a dez, é 6,6. Na pesquisa anterior ela era 6,7.

A pesquisa também mostra estabilidade no que diz respeito a um eventual segundo turno. Contra Geraldo Alckmin, Lula obteria 55% dos votos. O tucano receberia o voto de 37%. Na pesquisa anterior, o atual presidente vencia por 55% a 36%. Na simulação de um segundo turno contra Heloísa Helena, o petista oscilou de 57% para 58% e a senadora do PSOL passou de 31% para 30%.

A taxa dos que declaram, de maneira espontânea, que vão votar em Lula para presidente, oscilou de 37% para 38%. As menções espontâneas a Geraldo Alckmin oscilaram de 13% para 15% e as citações a Heloísa Helena passaram de 6% para 5%. Não sabem dizer, espontaneamente, em quem vão votar para presidente em outubro, 35% (eram 36% no levantamento anterior).


A rejeição ao nome de Lula, que vinha em queda, desde julho, oscilou um ponto para cima, de 26% na pesquisa da semana passada para 27% hoje. A rejeição a Heloísa Helena mantém tendência de alta: de 21% no final de junho chega hoje a 26% (24% na semana passada), taxa idêntica à que atinge Rui Costa Pimenta. O percentual dos que afirmam que não votariam de jeito nenhum em Geraldo Alckmin, no primeiro turno da eleição para presidente, se manteve em 24%, mesma taxa obtida por Cristovam Buarque, José Maria Eymael e Luciano Bivar."

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