31 agosto 2006

Eleição esquenta na Bahia

O governador Paulo Souto partiu para o confronto contra o seu mais 'forte' opositor na disputa ao Palácio de Ondina. Passou a usar o horário eleitoral gratuito e as inserções na tevê para atacar mais diretamente o petista Jaques Wagner.

Inicialmente, os marqueteiros não iriam responder às provocações de Wagner no horário eleitoral, dentre elas a de que Souto gasta mais dinheiro em propaganda do que em programas como o Cabra Forte e de fazer da Bahia o estado campeão brasileiro em analfabetismo. Pesquisas qualitativas e por telefone indicaram reação de Wagner nas pesquisas, superando a barreira dos 30% de intenções de voto. O petista levou mais de 10 mil pessoas às ruas de Conquista - sem Lula como chamariz...

Antes que o "preguiçoso" - como é chamado o petista por ACM - cresça mais, os pefelistas foram para o ataque. Uma das inserções de Souto bate forte ao "revelar" a saída de Jaques Wagner do Ministério do Trabalho, com um saldo negativo na abertura de postos de trabalho com carteira assinada e frustrado num dos programas-chaves para o governo, o "Primeiro Emprego".

Outra estratégia "soutista" para não perder votos é esconder o presidenciável Geraldo Alckmin dos programas de tevê e rádio. Só fala do tucano nos palanques. Na Bahia, Alckmin perde até para Heloísa Helena nas pesquisas. Aliás, o tucano estará em Itabuna hoje à noite, às 21h, junto com Souto, ACM e Rodolfo Tourinho. A visita não mereceu nenhuma menção no horário eleitoral de quarta.

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