Fotógrafo barrado na Amurc
Impedir o acesso da imprensa em uma reunião é, muitas vezes, sinal de que nela se processam tramas inconfessáveis, assuntos que não podem ser em sua inteireza conhecidos pela opinião pública.
Mas o que pode não ser de interesse público em uma reunião ocorrida na Amurc, entidade cujo papel é defender os interesses dos municípios do sul, extemo-sul e sudoeste baianos? Ali, o que não for público e notório, só pode ser indecoroso.
É por esse motivo e fundamento que o blog estranha a postura da até ontem presidente em exercício da Amurc, Débora Borges, que expulsou o fotógrafo Waldir Gomes (Jornal Agora e Prefeitura de Itabuna) do encontro de avaliação do protesto batizado como "Levante do Cacau".
Gomes foi expulso de forma grosseira e o jornal Agora teve que publicar a foto de uma semana atrás, quando Luís Franco Timóteo, conduzido pelo radialista Villy Modesto, esteve na Amurc. Foi o estranho encontro do "terrorista" com suas vítimas. Algo tão esdrúxulo, como se Osama Bin Laden em pessoa fizesse uma visita às famílias dos mortos no ataque às Torres Gêmeas.
A mesma foto de Waldir Gomes (da semana passada, pois ontem já foi dito que ele foi barrado) ilustra esta nota.
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