23 agosto 2006

Noblat 2:

Exemplo de transparência


Digam o que quiserem do governador Lúcio Alcântara (PSDB), do Ceará - menos que ele não é sincero.



Christiane Samarco, repórter de O Estado de S. Paulo, perguntou a Lúcio por que ele começou a usar como peça de campanha trechos de um discurso onde Lula o elogia.



Resposta de Lúcio, candidato à reeleição:



- Só queria mostrar que não era inimigo do Lula e que é possível fazer parceria com o governo federal, independentemente de partidos.



Não satisfeito, Lúcio foi mais claro ainda:



- Meu objetivo foi dizer que não há uma vinculação obrigatória entre o voto para governador e o voto para presidente.



Ou seja: Lúcio quis avisar ao eleitor cearense que ele poderá votar em Lula e nele também. No problem.



É um mistério por que Lúcio não teve o cuidado de avisar ao eleitor que se votar em Alckmin poderá votar nele também...

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