"Gaguinho" repele o puxa-saquismo

Pedimos licença ao jornalista Eduardo Anunciação para praticamente publicar toda a sua coluna neste blog. Não apenas por concordar com a sua posição nesse caso, mas por acreditar que as instituições (os seus representantes) deveriam lembrar-se que estamos no século XXI - e que o tempo de puxa-saquismos já passou.

A coluna segue, abaixo:

Câmara Dirigentes Lojistas daqui de Itabuna (CDLI), Associação Comercial de Itabuna (ACI) & companhia promovem monumental, magnífico, colossal regabofe, jantar no restaurante da Ceplac neste março 17, ás 19 horas. Verificações severíssimas, anunciações rigorosas, análises leais para o amável eleitor, atento leitor contextualizar, formar sua própria opinião. Nos próprios parágrafos.
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Carlos Leahy, CDLI e Sílvio Roberto, ACI, confundindo as coisas por causa da impaciência, sem nenhuma reflexão, homenagearão os secretários do Estado Geraldo Simões (Agricultura), Edmon Lucas ( Integração Regional), Adeum Sauer ( Educação). Invencionice ridícula em um momento impróprio, em inadequado tempo. Quase bajulação, imatura idéia, precipitação-apelação. Sem caçar bruxas. A seguir.
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Geraldo Simões, Edmon Lucas, Adeum Sauer, lembrai-vos, ainda estão escolhendo seus colaboradores, auxiliares, equipes, conhecendo a máquina complexa do Estado. Administrativamente, homenagem precipitada, sem cabimento, sem nenhum sentido. Politicamente, homenagem acumulada de oportunismo, homenagem acumulada de hipocrisia pelo capitalismo, pela nobreza deste chão itabunense. A saber.
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Geraldo Simões, no decorrer da campanha eleitoral de 2006, vivíssima na memória deste escrevedor, foi esquartejado, massacrado, humilhado, desonrado como o patrocinador, autor intelectual da praga da vassoura-de-bruxa nas fazendas deste planeta cacau. Só faltou a publicação do obituário político do senhor Geraldo Simões, que continuou trabalhando, mourejando para arranjar votos.
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Geraldo Simões, naquele período, com seus haveres, deveres de candidato, federal, viveu momentos, meses, dias dramáticos com as pré-fabricadas calúnias eleitoreiras. E os dirigentes das instituições jamais se preocuparam em defendê-lo, em defender a verdade. Geraldo Simões, compareceu a Polícia Federal. Mas o tempo não pára, o tempo é o senhor da razão, como já escreveram, disseram.
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Geraldo Simões, político psicologicamente enroupado, de espírito republicano, depois de consagradora votação vai sendo reconhecido como um herói, exaltado como um Deus, louvado pelos marqueses, cercado pelas damas deste planeta cacau.
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Geraldo Simões, deveras, conhece as regras do jogo da vida, a natureza humana, a humanidade. Então, por aí, não pode ter conduta romântica, ingênua com o exercício das artes da política. Tem profissionalismo, é profissional.
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Geraldo Simões, Edmon Lucas, Adeum Sauer, despreocupadissímos, na deles. O disparate, o equivoco fica na história dos promotores da homenagem-regabofe-jantar, na história do chamado puxasaquismo. É gente prevenida.
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Homenagem. Homenagear os secretários Geraldo, Edmon, Adeum, precisamente, exatamente com 73 dias do governador-governo Jaques Wagner é um espetáculo temerário, inaceitável, ilógico. Ou, quem sabe, muita generosidade.

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