$$$: As faculdades particulares agradecem
Na verdade, as entidades de “defesa dos jornalistas” não sabem como se sair desse dilema, nem lançam propostas convincentes para que, assim, possam defender o diploma. Apenas exigem. E pronto!
Veja o caso do sul da Bahia. Apenas as instituições particulares oferecem curso de jornalismo, a própria Facsul e a FTC. O estudante tem que desembolsar uma média de R$ 400 a R$ 500, mensalmente, se quiser ter formação superior na área.
A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) somente oferece o curso de comunicação social, mas sem habilitação em jornalismo.
Numerosos são os exemplos de estudantes que, após concluir o curso na Uesc, se vêem obrigados a cursar uma faculdade particular para ter o “canudo” que a Fenaj e o Sindicato dos Jornalistas da Bahia tanto defendem e exigem. Mais exigem do que defendem, é bem verdade.
Apesar de não ter elementos para responder às inquietações do repórter Ailton Silva, o presidente da Fenaj, ainda na palestra, rechaçou a história de que “médico erra, paciente morre. Jornalista, quando erra, não mata ninguém”. Foi vigoroso no embate e até deu exemplos.
O nobre presidente da Fenaj, e também professor, poderia usar o mesmo vigor para exigir cursos de jornalismo em instituições públicas. Para que todos tenham condições de adquirir a tão exigida formação acadêmica na área.
Não entraremos aqui na discussão e nem citaremos exemplos de excelentes profissionais que, sem diploma, estão entre os melhores do país, inclusive um dos palestrantes do evento na Facsul, o repórter global José Raimundo.
Aos leitores, o pedido de perdão deste blog devido ao tamanho da nota (longa para os padrões do Pimenta), mas se faz necessário para mostrar a 'disposição' dos nossos dirigentes sindicais da área de jornalismo.
Uma vergonha!!!
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