25 novembro 2007

A disputa pela reitoria

Rodrigo Cardoso

Apesar da diversidade de candidaturas, as eleições que definirão quem será o professor que irá, durante os próximos 4 anos, administrar e representar a UESC, está pobre de alternativas. De um lado o prof. Valter Silva que, no debate entre os candidatos, demonstrou uma falta total de conhecimento sobre a universidade e o seu papel, expondo-se ao ridículo com suas "propostas".

Não consigo imaginar qual a vantagem para a universidade de colocar em um mesmo edíficio pesquisas de áreas do conhecimento com características totalmente diferentes. Não imagino como a via de mão-dupla com a sociedade, característica fundamental da Extensão, seria tão bem acomodada em um suntuoso prédio no campus, sem contar as características diferenciadas que assumem os projetos em áreas diversas. A aquisição e manutenção de uma "cafua" para os pesquisadores em Salvador só precisou ser complementada com a confecção de vários pires padronizados com o emblema da UESC.

Diante do manifesto despreparo do mesmo para assumir um cargo de tamanha importância, só posso imaginar que esteja simplesmente tentando divulgar sua campanha de vereador. Se for isso, são as regras da democracia. Se não, me parece uma total falta de compromisso e demonstração de irresponsabilidade com essa instituição que tanto contribui e tem muito mais para contribuir com o povo da nossa região.

De outro lado a professora Lourice, com alguma experiência administrativa, mas de resultados duvidosos. Suas quase duas décadas à frente do curso de Direito, com ela no comando ou algum de seus aliados, deixaram uma marca de nepotismo, autoritarismo e decadência da excelência acadêmica decorrente dos fatores anteriores. O elitismo da candidata, demonstrado pelo desconhecimento da temática da Assistência Estudantil, totalmente ignorada em seu programa, parecia ser contraditada pelo fato da proposta de Reserva de Vagas para estudantes de escola pública ter sido aprovada durante a gestão Joaquim, da qual ela era vice, com ela na presidência do CONSEPE.

No entanto, como o presidente do conselho não vota, perdeu-se a oportunidade de saber se ela realmente apoiava o projeto ou se está entre os que tentam preservar a "lourice" da universidade. A única alternativa digna de avaliação sobre as condições de ser o Reitor da UESC nessas eleições, na minha humilde opinião, é o prof. Joaquim. Não só pelo crescimento da UESC nas mais variadas áreas nos último quatro anos, mas, principalmente pelos avanços democráticos conquistados no período.

Paridade nas eleições, Reserva de Vagas com Cotas Étnicas, diálogo com os movimentos sociais e entidades representativas da comunidade acadêmica, e demonstração de capacidade administrativa, me surpreenderam positivamente. Apóio o professor Joaquim com orgulho.

3 comentários:

Anônimo disse...

Eu também quero uma boquinha pra defender o reitor.

Eu qero eu qero eu qero.

Eu preciso eu preciso eu preciso.

Zeca Espantalho pra reitor.

Abaixo a turma da boquinha.

Anônimo disse...

O PC do B apóia Joaquim, mas até ai tudo bem. O PC do B apoiou Renan Calheiros no Senado, por quê alguem duvidaria destes comunistas de manteiga que defendem as privatizações do governo Lula e as reformas neoliberais que retiram direitos dos trabalhadores, apoiarem Joaquim. Esses falsos comunistas "a lá Renan" são uns degenerados e renegados do marxismo. Chegam ao ponto de chamar o reacionário do Joaquim de "democrático", um sujeito torpe e inimigo declarado dos movimentos sociais, que ainda por cima faz farra na França com sua mulher com o dinheiros público, enquanto estudantes pobres sofrem todo tipo de humilhações para manter seus estudos.
Nem joaquim, Nem Valter, nem Lourice!!!
Votemos em Zeca Espantalho para espantar essas aves de rapina da educação pública

Anônimo disse...

Zelão apoia Zeca espantalho:
Isso que tá acontecendo na UESC, é tudo azeitado pelo PCdoB, dirigido por Davidson Magalhães, é um torpe poder em troca de favores, e benesses para seus apadrinhados políticos.Quincas é tão mal administrador que não soube nem dirigir seu restaurante no Pontal, e acabou fechando ou melhor falido.