30 novembro 2007

Ultimato e ameaça

Marco Wense

Um líder peemedebista, que não quis se identificar, declarou na coluna Raio Laser da Tribuna da Bahia, edição da última quinta-feira, que os partidos que têm cargos no governo João Henrique e que insistem em ter candidatura própria ao Palácio Thomé de Souza, devem deixar a administração.

E mais: “Eles terão de sair na tora mesmo”. Será que o PMDB do ministro Geddel Vieira Lima teria a coragem de ultimar o PSB como fez com o PT e o PC do B?

Muita gente acha que não, já que a pré-candidatura de Lídice da Mata faz parte do plano B de Geddel em troca do apoio do PSB à sua candidatura ao Senado Federal na eleição de 2010.

O plano B, ou seja, o apoio de Geddel a Lídice – logo no primeiro turno –, só seria possível se a popularidade do prefeito João Henrique despencar nas pesquisas de intenção de voto.

É evidente que tudo não passa de especulações inerentes ao perverso, traiçoeiro e movediço jogo sucessório. Mas na política, especular, dentro de certa lógica, é perfeitamente aceitável.

Dentro de certa lógica, o que pressupõe responsabilidade jornalística. Ninguém, pelo menos em sã consciência, vai insinuar que o prefeito Fernando Gomes pretende apoiar Geraldo Simões na eleição municipal de outubro de 2008.

Um comentário:

Anônimo disse...

ACORDA WENSE! GEDEL JÁ DECLAROU QUE É CANDIDATO A GOVERNADOR EM 2010, MESMO QUE WAGNER VA PARA REELEIÇÃO. ABROLHOS PT!!!!!