21 dezembro 2007

Meu filho, meu herói

Ricardo Ribeiro*

Fico emocionado ao ver meu filho demonstrar consciência sobre a necessidade de se preservar o meio ambiente. Ele só tem cinco anos, mas acumula uma sabedoria que nem todo adulto conseguiu alcançar. Não por incapacidade, mas por resistência a mudar de hábitos e absoluta falta de preocupação com o destino das próximas gerações.

Pedrinho, que nasceu ontem, não sabe o que é “aquecimento global” nem entende o significado do Protocolo de Kioto, mas, em sua intuição, percebe que alguma coisa está fora da ordem. O destino do lixo que produzimos diariamente em nossa casa é um dos motivos de maior preocupação para ele.

Na verdade, esse mini-ativista do Greenpeace administra a nossa coleta seletiva de resíduos sólidos. Organiza a separação de plásticos, lata, papel e aguarda com ansiedade a visita dos coletores, sempre às segundas-feiras.

Articulado, o meu ambientalista mirim fez grande amizade com a turma que recolhe o “lixo”. Um dos integrantes do grupo – uma senhora – o admira muito, tanto que batem altos papos todas as segundas. E o cara quer saber de tudo: para onde vocês levam isso? Reciclagem? O que é isso? Como? Por que? Etc,etc,etc...

Depois de saber como funciona todo o processo de reaproveitamento, ele agora quer ver tudo “in loco”. Está fascinado com a nobreza do trabalho e, no fundo do seu pequeno coração, sente estar desempenhando um papel importante.

* Ricardo Ribeiro é advogado e jornalista

3 comentários:

Anônimo disse...

Salve Pedrinho. Eta Pai babão (Rs..)

Anônimo disse...

Me deixa! Seu filho já está com a profissão definida, Eng. Ambiental, vai cuidar dos ozôlios, da camada atmósferica do mundo, na última das matas Atlânticas da Amazônia , dos peixes que são pescados por caçadores, kakakaka, vou tirar nota deis no teste do Ineenn, este ano e tô garantido na faculdade de direito do Quincas Barão!

Anônimo disse...

Parabéns Pedrinho!!
Filho de peixe, peixinho é.
Tá ai o exemplo.
Deus abneçoe esta família.